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Acusada pagou R$500 pelo crime e tinha objetivo de herdar bens
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 19:17
- Atualizado há um ano
Mais de duas décadas. Foi o tempo que demorou entre a morte de Agenor Pales Novaes, morto por asfixia, e a prisão da acusada de ser mandante do crime ocorrido no dia 30 de junho de 1998. A acusada era bem familiar à vítima: sua filha, que não teve identidade revelada pela Polícia, que penas divulgou as iniciais N.P.S para se referir à mulher. Na última quinta-feira (28), ela foi presa em Jequié, sudoeste do Estado. Mesmo município onde tudo aconteceu.
De acordo com a 9ª Delegacia Territorial de Jequié (DT/Jequié), N.P.S tinha um objetivo definido: vender a ideia de que o crime foi uma tragédia e seu pai foi mais uma das vítimas da violência. E, desta maneira, herdar a fazenda que pertencia a ele. As investigações deram conta que ela queria vender a propriedade e ficar com o lucro da operação.
Para a execução do crime, o homem recebeu uma quantia de R$500. O suspeito de executar o crime também não teve a identidade revelada e segue foragido da polícia.
A Polícia informou que ela foi presa após condenação em juri popular ocorrida no final do ano passado. A Delegacia deflagrou a operação Von RT, que foi executada por policiais da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
O nome da apuração faz alusão ao Caso Richthofen, que aconteceu em 2002. Filha de Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, Suzane mandou seu namorado e seu cunhado -os irmãos Daniel e Cristian Cravinho- cometerem um latrocínio contra seus pais.
Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.