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Bolsonaristas vão às ruas em defesa de ex-presidente e críticas contra Alexandre de Moraes

Salvador tem ato no Farol da Barra; em São Paulo, manifestação deste domingo (3) foi organizada pelo pastor Silas Malafaia

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Tharsila Prates

  • Estadão

Publicado em 3 de agosto de 2025 às 15:32

Ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro
Ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, neste domingo (3) Crédito: Reprodução/ X

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) organizam neste domingo (3) uma série de atos pelo país em defesa do ex-presidente e críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Sob o mote "Reaja, Brasil", a manifestação em São Paulo começou na Avenida Paulista, um dos principais pontos turísticos da capital, e ocupava de três a quatro quarteirões por volta das 15h, segundo a TV Globo. Em Salvador, o ato ocorreu no Farol da Barra.

O ex-presidente não participará das manifestações, já que cumpre medidas cautelares em Brasília desde o dia 18 de julho, não podendo sair de casa aos finais de semana.

Mesmo assim, bolsonaristas avaliam que o momento é oportuno para a manifestação por causa da aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, o que, segundo eles, reforça a narrativa de que o ministro promove censura e perseguição política no Brasil.

Para compensar a ausência do ex-presidente nas ruas, familiares dele devem participar em diferentes cidades. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro(PL) está em Belém (PA), reforçando os atos na região Norte, enquanto o senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ) marca presença no ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde teve gritos de "Volta, Bolsonaro". O governador do Rio, Cláudio Castro, também participa do evento. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes discursou em cima do carro de som.

Nas redes sociais, como o X, vários assuntos do momento se referem aos atos pelo país, como #impeachmentmoraesjá, Flopou, Brasil na Rua, Fora Xandão e Estou com Lula.

Essa será a primeira manifestação pró-Bolsonaro após o anúncio de sanções dos Estados Unidos ao Brasil, estimuladas por um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O governo de Donald Trump alegou que Bolsonaro sofre uma "caça às bruxas" e impôs tarifas de 50% às importações brasileiras, além de sancionar o ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky.

Em 7 de julho, Donald Trump declarou que a ação penal por tentativa de golpe era uma "caça às bruxas" a Jair Bolsonaro. Em 9 de julho, o americano anunciou que taxaria importações brasileiras em 50%. Em 18 de julho, Bolsonaro foi alvo de medidas cautelares por tentar criar "entraves econômicos" ao Brasil em uma tentativa de coagir o curso do processo em que é réu.

Em 29 de julho, o governo Trump impôs a Alexandre de Moraes sanções da Lei Magnitsky. No mesmo dia, oficializou o tarifaço, previsto para iniciar em 6 de agosto. Mais de 600 produtos ficaram de fora da tarifa adicional.