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Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2021 às 09:57
- Atualizado há 2 anos
O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (22) que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi convidado e aceitou assumir a Casa Civil. Ele começa já na semana que vem.>
Bolsonaro falou do tema em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba. Ele disse que colocaria um senador na Casa Civil, confirmando em seguida que se tratava de Nogueira. Assim, o Centrão assume uma pasta importante do governo.>
"Realmente deve acontecer semana que vem, está praticamente certo. Vamos botar um senador aqui na Casa Civil que pode manter um diálogo melhor com o parlamento brasileiro", disse Bolsonaro.>
"A princípio é ele (Ciro). Conversei com ele já, ele aceitou. Ele está em recesso, chega em Brasília segunda-feira, converso com ele, acertamos os ponteiros. E a gente toca o barco", acrescentou o presidente, lembrando que conhece Ciro há muito tempo, já que chegaram ambos nos anos 90 na Câmara.>
O presidente também confirmou que vai recriar o Ministério do Trabalho, que será comandado por Onyx Lorenzoni, atualmente ministro da Secretaria Geral. O atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, antigo amigo de Bolsonaro, vai para a Secretaria Geral.>
"O general Ramos que está na Casa Civil continua sendo um ministro palaciano, vai para Secretaria Geral. E o Onyx, que eu chamo de coringa, ele vai para um novo ministério, que não vai ser aumentado o número de ministérios", afirmou Bolsonaro.>
Ele argumentou que como o Banco Central "perdeu esse status há dois meses", o governo estabelece 23 pastas, com a volta do Ministério do Emprego. "Esse que é o quadro pintado aqui agora. Nenhuma mudança drástica no meu entender. Acho que melhora a interlocução com o parlamento".>
O presidente negou que a volta do Ministério do Trabalho esvazie o Ministério da Economia de Paulo Guedes. "Guedes tem um ministério enorme. Ele mesmo concordou em tirar essa parte para passar para esse novo ministério", afirmou.>
Ele também disse que não é desprestígio a ida de Luiz Eduardo Ramos para a Secretaria Geral. Ontem, o próprio Ramos afirmou que fora "atropelado por um trem" com a mudança. "Trem seria se ele saísse do ministério. Ramos é meu amigo e continuará sendo meu amigo aqui na secretária geral", disse Bolsonaro.>