Bombeiro morre após ser picado por aranha-marrom

O bombeiro comunitário de Santa Catarina, João Paulo Floriani, 44 anos, morreu após ter sido picado por uma aranha-marrom. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, ele foi atingido pela aranha-marrom ao colocar a luva para fazer um trabalho no jardim de sua casa e estava internado desde o mês passado devido à picada. Floriani fez o curso de bombeiro comunitário em 2016 e desde então atuava no município de Itapema. O bombeiro comunitário é uma pessoa que se voluntaria a colaborar em situações de emergência quando solicitado, como combate a incêndios e atendimento pré-hospitalar. As informações são do Portal UOL.

"Registramos nossos sentimentos de tristeza e solidariedade à família e aos amigos", diz nota do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, em publicação nas redes sociais. A aranha-marrom (Loxosceles) tem diversas espécies e são conhecidas pelo seu veneno perigoso. Elas causam lesão arroxeada e dolorida, necrose na pele e podem levar à anemia e insuficiência renal, segundo o Instituto Butantan.

Com hábitos noturnos, a aranha-marrom costuma ficar escondida em cascas de árvores e folhas secas. Nas casas, elas costumam ficar atrás de móveis, porões e garagens. Também costumam ser pequenas, com tamanho que varia de 3 a 4 centímetros. No caso de picada dessa aranha, o soro antiaracnídeo deve ser administrado em até 48 horas após o acidente. O soro ajuda a prevenir a necrose cutânea e a perda do tecido no local.