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Cães e gatos poderão ser sepultados em jazigos da família; entenda

Decisão foi tomada pela Assembleia de São Paulo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 11:25

Plutão é um nome que reflete personalidade e charme para cães pequenos (Imagem: Ezzolo | Shutterstock)
Cachorros Crédito: Imagem: Ezzolo | Shutterstock

Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram, na terça-feira (16), um projeto de lei que autoriza o sepultamento de cães e gatos em jazigos pertencentes aos próprios tutores ou a familiares. A proposta, que ficou conhecida como Projeto Bob Coveiro, ainda precisa da sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para entrar em vigor.

De autoria do deputado Eduardo Nóbrega (Podemos), o texto parte do reconhecimento do vínculo afetivo entre humanos e animais de estimação e estabelece que o sepultamento de pets deverá seguir as normas sanitárias e ambientais definidas em cada município. Caberá aos serviços funerários municipais regulamentar como esse procedimento será realizado.

Pastor-belga malinois abre a lista dos cães mais inteligentes do mundo. De faro apurado, a raça é excelente para ajudar em investigações policiais, além de proteger casas, locais públicos e pontos comerciais  (Shutterstock) por Shutterstock

A proposta também prevê que cemitérios particulares poderão criar regras próprias para o sepultamento de animais em campas e jazigos, desde que respeitem a legislação vigente. Em todos os casos, as despesas serão integralmente custeadas pelo proprietário do jazigo.

Segundo Nóbrega, a iniciativa busca oferecer uma alternativa viável às famílias, sobretudo diante do alto custo da cremação animal. De acordo com o parlamentar, a falta de opções acessíveis acaba levando muitas pessoas a realizarem o sepultamento dos pets em locais inadequados.

“Hoje existe um verdadeiro monopólio na cremação de animais, com valores muitas vezes inacessíveis. Isso acaba levando famílias, em um momento de dor, a situações de destinação inadequada, o que gera impactos ambientais, riscos à saúde pública e até a possibilidade de enquadramento por crime ambiental”, afirmou o deputado estadual.

Com a nova possibilidade, os tutores poderão optar por sepultar seus animais no jazigo da própria família, garantindo, segundo o autor do projeto, uma despedida mais digna e ambientalmente segura.

“O projeto não é uma obrigação, é uma escolha. É sobre reconhecer que os pets fazem parte da família e oferecer uma solução humana, responsável e legal para um problema real vivido por milhares de pessoas”, declarou Eduardo Nóbrega.