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Caso Bernardo: Assistente social confessa que ajudou a matar garoto por dinheiro

Segundo Edelvania, madrasta lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há um tempo. Ela iria receber R$ 20 mil por ajudar a matar Bernardo Boldrini

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  • Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2014 às 21:30

 - Atualizado há 2 anos

A assistente social  Edelvânia Wirganovicz ajudou a matar Bernardo Boldrini, de 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi obtida pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, tendo em mãos o depoimento da mulher dado à polícia, em 14 de abril. “Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino”, disse Edelvania. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, 38, e sua atual mulher, Graciele Ugulini. Aos policiais, ela relatou que o plano para matar e esconder o corpo do menino é de Graciele, e que Leandro não saberia. “Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado”, teria ouvido da madrasta do menino.

Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde mora, com a justificativa de visitar uma ‘benzedeira’. Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, também chamada por Kelly “mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando”.

Graciele jogou soda,  para que o corpo fosse consumido mais rápido, e tapou com pedras e terra.

Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há um tempo. Teria, inclusive, tentado asfixiá-lo. Edelvania recebeu R$ 6 mil, usado para pagar a parcela de um apartamento de R$ 96 mil.

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