Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Chavoso da USP é condenado por calúnia após post sobre suicídio

Ele diz que Justiça está sendo usada para silenciá-lo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 1 de maio de 2025 às 07:06

Chavoso da USP
Chavoso da USP Crédito: Reprodução

A Justiça condenou o sociólogo Thiago Torres, conhecido nas redes sociais como "Chavoso da USP", a dez meses e 15 dias de prisão, pena que foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. A sentença é resultado de uma ação movida pelo ex-prefeito de Guarulhos (SP), Gustavo Henric Costa, o "Guti" (PSD), por calúnia e injúria. As informações são do Uol.

A acusação se refere a uma publicação feita por Thiago no Instagram em 2021, na qual ele responsabilizava Guti pelo suicídio de um funcionário da Proguaru, empresa pública de limpeza urbana que passava por um processo de fechamento naquele período. O funcionário, Luís Carlos Reis, tirou a própria vida em setembro daquele ano, em meio aos anúncios de encerramento das atividades da empresa.

Thiago, que atuou como jovem aprendiz na Proguaru e tinha familiares empregados lá, se manifestou com indignação diante da tragédia. “Quando eu vi fiquei revoltado. Com minha tia, minha mãe trabalhando lá. Todos os funcionários ficaram muito chocados”, declarou. Segundo ele, o impacto da demissão em massa foi devastador para os trabalhadores. “Era uma empresa com quase cinco mil funcionários, garis, faxineiros, muitos deles eleitores do Guti”, afirmou.

Em resposta à publicação, Guti afirmou que a intenção de Thiago era “macular a honra, a sua moral e o bom nome perante os cidadãos de Guarulhos”, alegando ter sido vítima de calúnia.

A defesa do sociólogo, por sua vez, argumenta que o processo representa um uso indevido do Judiciário com o objetivo de silenciar opositores políticos.