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Carol Neves
Elaine Sanoli
Publicado em 13 de novembro de 2025 às 05:00
Após ter sua imagem divulgada na internet como a “Japinha do CV”, a jovem Maria Eduarda segue com grande destaque nas redes sociais. Mesmo após um pronunciamento oficial, publicado nesta terça-feira (11), em que negou ser a pessoa associada às imagens, ela engatou uma carreira como influenciadora digital. Hoje, acumula mais de meio milhão de seguidores e divulga jogos de aposta. >
Conhecida como Penélope, a influenciadora reúne cerca de 654 mil seguidores em seu perfil principal do Instagram. Em uma conta reserva, soma mais 462 mil seguidores. Já o perfil de assessoria, criado para intermediar parcerias, conta com 44,8 mil seguidores, embora ainda não tenha publicações.>
Após conquistar mais 600 mil seguidores, a falsa 'Japinha do CV' usa seu perfil para fazer publis
No perfil principal, há apenas seis postagens, sendo apenas uma anterior à megaoperação no Rio de Janeiro, ocasião em que a imagem de Penélope começou a circular na web, acompanhada de boatos de que a 'Japinha do CV' teria sido morta com um tiro de fuzil no rosto.>
Nos stories, Maria Eduarda compartilha sua rotina e divulga conteúdos patrocinados por lojas que enviam produtos para ela. Nesta quarta-feira (12), por exemplo, a influenciadora publicou fotos de peças de lingerie, acessórios e roupas enviadas por marcas parceiras. Outro ponto que chama a atenção é o incentivo a jogos de aposta. Em um dos vídeos, ela afirma ter recebido uma transferência de R$ 780 e convida o público a participar do jogo, prometendo altos ganhos.>
Japinha do CV
No vídeo divulgado na terça, Maria Eduarda desmentiu os boatos de que teria morrido durante a megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no dia 28 de outubro. Além de negar a suposta morte, ela também refutou os apelidos que passaram a circular nas redes, como 'Japinha do CV' e 'Musa do CV'. “Essa tal de Japinha que estão falando aí... não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe”, afirmou.>
A influenciadora acrescentou que tenta se afastar de situações ligadas ao passado, sem detalhar a que se referia: “Tenho minha vida, minha história. Há coisas da minha vida que prefiro deixar no passado, e que não levo mais para o meu presente.”>
A Polícia Civil do Rio de Janeiro também desmentiu a suposta morte da jovem. A corporação informou que o corpo mostrado em uma imagem amplamente divulgada nas redes, e que seria o da 'Japinha do CV', era, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana, no interior da Bahia, com dois mandados de prisão em aberto. Nenhuma mulher morreu durante a operação.>