Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Estadão
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 23:25
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) intensificará os trabalhos e pretende fazer três sessões por semana, segundo o presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG). A ideia é aumentar o ritmo dada "a grande quantidade de material" para análise da CPMI. >
Já na segunda-feira (8), a comissão pretende ouvir Carlos Lupi, que foi ministro da Previdência durante o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando explodiu a operação que desmantelou o esquema fraudulento de desconto indevidos a aposentados.>
O depoimento ainda depende de confirmação do próprio Lupi. Se os ministros não atenderem ao chamamento da CPMI, destaca o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), eles serão convocados, isto é, obrigados a comparecer.>
A CPMI do INSS já teve conversas com investigadores da Polícia Federal, com André Mendonça, ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e já aprovou requerimentos de informação a outros órgãos federais.>
O presidente e o relator trabalham para votar um requerimento pedindo a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", o empresário Maurício Camisotti e outros demais envolvidos no esquema.>
"Já passou da hora de pedir a Justiça para colocar na cadeia os principais envolvidos", afirmou Viana. O senador também detalhou os próximos passos da CPMI.>
"Os descontos irregulares por empréstimos consignados estão no mérito do escopo da CPMI. Também bancos e cooperativas de crédito, financeiras e surjam provas elas também serão chamadas. Será uma segunda fase da CPMI", disse. " Partiremos para o sistema financeiro e ouviremos todos os responsáveis.">