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Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 22:40
- Atualizado há 2 anos
Prisco foi preso ao fim da greve da PMA defesa do vereador Marco Prisco, principal líder da greve da PM baiana, entrou nesta quarta-feira (30) com recurso para que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre o pedido de liberdade em prol do cliente. Prisco está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o último dia 18.>
Na última semana, o ministro Ricardo Lewandowski rejeitou liminar pedindo julgamento do habeas corpus, mas o mérito do pedido ainda não foi avaliado. Na avaliação do ministro, dois dias de greve da PM foram “alarmantes” e o fim da paralisação não restabeleceu a ordem pública, o que justificaria a manutenção da prisão de Prisco.>
No recurso, a defesa de Prisco pede que o STF determine uma medida cautelar alternativa à prisão. >
Prisco responde por sete crimes estabelecidos pela Lei de Segurança Nacional por conta de ações na greve da PM de 2012.>
PrisãoO pedido de prisão foi feito dentro da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. Segundo o MPF, a intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública. A duração é de 90 dias.>
[[saiba_mais]]Prisco está sendo processado pelo MPF por crime político grave. Entre os sete crimes que ele responde estão impedir com violência ou grave ameaça o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou dos estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte.>