Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

'Ela confiava nele', diz mãe de menina morta em parque por garoto de 12 anos

Segundo Rosevânia, filha brincava sempre com o menino, que tinha comportamento dócil

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2019 às 22:01

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Rosevânia Caparelli Rodrigues, mãe de Raíssa Eloá Caparelli Dadona, criança de 9 anos que foi morta no domingo (9) em São Paulo, falou sobre a perda da filha em entrevista ao SP1, da TV Globo.  Ela diz que o suspeito de matar sua filha, um garoto de 12 anos, era alguém de confiança da criança e que sempre foi dócil no convívio com a menina. 

A mãe contou que pediu que Raíssa esperasse enquanto ela ia buscar pipoca para o filho caçula. A família participava de uma festa infantil no CEU Anhaguera.  "Raíssa, não sai de perto da mamãe que a mamãe não gosta'. Se ela saísse ela se perdia, não sabia voltar", diz. Ela conta que a filha concordou e afirmou que ficaria brincando no pula pula "com ele" - o garoto que confessou que matou a menina.

Quando retornou, Rosevânia não encontrou mais a filha onde a tinha deixado. "Comecei a rodar o parque inteiro, os brinquedos, chamei as meninas que estavam lá... Nada. Anunciei no palco. Nada. Aí avisei os policiais no CEU. Tudo procurando. Nada", relembra. O corpo de Raíssa foi achado cerca de duas horas depois pendurado em uma árvore no Parque Anhaguera. O próprio suspeito chamou a Guarda Municipal, afirmando que se deparou com o corpo ao tentar encurtar o caminho passando por uma área restrita a funcionários.

Foi a  mãe do suspeito, no final da tarde, quem contou a Rosevânia que tinham achado um corpo. As famílias moram na mesma rua. "A mãe dele falou assim, com tranquilidade: 'O meu filho falou que encontraram uma menina na árvore'. Aí eu já deduzi que era minha filha, porque estava de macacãozinho rosa", relembra, emocionada.

O menino e as irmãs costumavam brincar com Raíssa, diz a mãe. Ela conta que ele nunca teve comportamento agressivo. "Ele só falava de Deus. Falava que lia a Bíblia", diz, relembrando que o levou uma vez à igreja. "Eu vou na igreja com meu sobrinho, levei ele para conhecer a igreja. Ele falou que gostou, mas não voltou mais". Câmera captou os dois caminhando juntos (Foto: Reprodução) O garoto sabia que Raíssa tinha autismo. "Ele falava para todo mundo", afirma Rosevânia. "Por isso que eu ficava tranquila, era uma amizade... Que a minha menina era muito rígida, ela não ia com ninguém. Só se ela tivesse um vínculo", lembra. 

"Ela estava tranquila. Confiava nele", diz Rosevânia, falando do vídeo que mostra Raíssa caminhando de mão dadas com o garoto. As imagens ajudaram na investigação policial.

Ainda não se sabe o que motivou o crime. Raíssa foi achada com o rosto ensanguentado e lesões no ombro. O garoto usou um galho de árvore para agredir a menina.