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Empresária de 34 anos é morta dentro de casa por falsos entregadores

Ingrid Emanuelle Santos foi encontrada com mãos amarradas e corte no pescoço

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 08:41

Ingrid Emanuelle Santos
Ingrid Emanuelle Santos Crédito: Reprodução

Mãe dedicada, trabalhadora e apaixonada pela filha de três anos. Assim familiares descrevem Ingrid Emanuelle Santos, de 34 anos, encontrada morta dentro de sua residência, em Governador Valadares (MG). Ela foi achada com as mãos amarradas e um corte profundo no pescoço na noite da quarta-feira (10).

“Ela só trabalhava, cuidava da família, da casa e da filha, que era a prioridade dela. Era uma pessoa amorosa, generosa, família”, contou um parente não identificado ao portal G1.

As investigações apontam que dois homens chegaram ao imóvel disfarçados de entregadores. Imagens de câmeras de segurança mostram que eles estavam de capacete e um deles carregava uma mochila usada nesse tipo de serviço. O primeiro entrou na casa e, logo depois, o comparsa o seguiu. Cerca de dez minutos depois, ambos saíram, sendo que o motociclista ainda retornou para fechar o portão antes da fuga.

Câmeras flagraram movimentação de suspeitos por Reprodução

De acordo com a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento. A suspeita é de que os falsos entregadores tenham utilizado o disfarce para conseguir acesso à residência.

Um familiar estranhou quando Ingrid não buscou a filha na escola e acionou a polícia. O corpo foi localizado após contato com o 190. A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local e encaminhou o corpo para o Posto Médico-Legal da cidade.

A motivação ainda é desconhecida, mas o capitão Fabrício Loureiro, da PM, afirmou que nenhuma possibilidade está descartada. “Não podemos descartar nenhuma hipótese neste momento. A possibilidade de feminicídio está entre as linhas de investigação”, disse.

Ingrid era empresária, trabalhava com a venda de semijoias em uma loja virtual e divulgava os produtos pelas redes sociais. Também era praticante de crossfit. Para familiares, a vítima não tinha inimizades. “De repente, uma tragédia dessa e ter que lidar com esse sofrimento e saber que tem uma criança de três anos que depende da gente. Não tá sendo fácil. [...] A gente não vê explicação, é um crime tão brutal”, lamentou outro parente.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, as investigações prosseguem para identificar os suspeitos e esclarecer o motivo do crime.