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Ex-policial militar é preso por envolvimento em atentado a bicheiro no Rio

O Porsche blindado de Vinícius Drummond foi alvejado com mais de 30 tiros de fuzil no último dia 11

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 19 de julho de 2025 às 15:31

Vinicius Pereira Drumond
O contraventor Vinícius Drumond Crédito: Reprodução

Policiais civis da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro - Capital (DHC) realizaram, neste sábado (19), uma operação contra envolvidos na tentativa de homicídio do contraventor Vinícius Drummond. O crime foi praticado no último dia 11, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando a vítima dirigia seu Porsche, atingido por mais de 30 tiros. Um dos autores desse ataque foi preso hoje: um ex-policial militar, localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Identificado pelo jornal O Globo como Deivyd Bruno Nogueira Vieira, o homem foi expulso da corporação após praticar receptação de veículo roubado e tráfico de drogas. Além do cumprimento do mandado de prisão temporária expedido a partir da investigação da DHC, ele também foi autuado em flagrante por porte de arma de uso restrito.

De acordo com as investigações, dois veículos seguiram o carro do contraventor após ele deixar um shopping na Barra. Enquanto transitava pela Avenida das Américas, o carro da vítima foi atacado por pelo menos 30 disparos de fuzil. Os tiros partiram do interior de um automóvel blindado, com estrutura especialmente preparada para ação, incluindo “seteiras” nos vidros das quatro portas, segundo a Polícia Civil do Rio. A vítima do atentado sofreu apenas lesões leves devido à blindagem do veículo que conduzia.

Porsche de Vinicius Drumond foi atingido por dezenas de balas de fuzil Crédito: Raoni Alves/ g1 Rio

Vinícius é filho do bicheiro Luizinho Drumond, morto em 2020, e uma das motivações investigadas para o atentado é um suposto racha entre os membros da nova cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro que envolve, além de Vinícius, Adilson Oliveira Coutinho, o Adilsinho, que tem pontos de caça-níqueis em Duque de Caxias, e Rogério de Andrade, que está preso desde o ano passado. Eles formavam a chamada "Santíssima Trindade", grupo que se uniu para fazer frente à antiga cúpula da contravenção.

A fuga

Os automóveis diretamente envolvidos na ação criminosa seguiram pela Avenida das Américas e acessaram a Avenida Lúcio Costa, a partir de onde passaram a traçar caminhos distintos. O carro de onde partiram os tiros foi encontrado no bairro de Guaratiba, abandonado, com um dos pneus estourado, enquanto o outro foi para o município de Duque de Caxias.

Após abandonarem o automóvel em Guaratiba, seus ocupantes, todos portando armas longas e balaclavas, abordaram a proprietária de um outro veículo e a obrigaram a transportá-los até Nova Iguaçu, às margens da rodovia Presidente Dutra. Lá, eles foram “resgatados” por outro integrante da organização criminosa.

A investigação demonstrou que os autores iniciaram a empreitada criminosa em Duque de Caxias e para lá retornaram, percorrendo uma distância superior a 60 quilômetros. Houve a arrecadação e análise de diversas imagens de câmeras de segurança, que permitiram demonstrar, até o momento, que os envolvidos monitoraram a vítima nos dias que antecederam à ação, e permitiram, também, refazer todo o percurso dos veículos antes e após o crime.

Identificou-se, ainda, que dois dos indivíduos alvos da ação deste sábado fazem parte de uma organização criminosa atuante em Caxias, sendo ambos investigados também pela participação na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida em fevereiro de 2024, no Centro do Rio.

A Polícia Civil do Rio informou que as diligências seguem para localizar e capturar todos os suspeitos identificados. Contra eles, há mandados de prisão preventiva.