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Heleno descumpre orientação do Ministério da Saúde e volta a despachar no Planalto

Ministro do GSI se se manteve em isolamento domiciliar por apenas sete dias

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de março de 2020 às 17:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, não seguiu orientação do Ministério da Saúde para pessoas que contraíram o Covid-19 e voltou a despachar nesta quarta-feira (25) do Palácio do Planalto, de acordo com a Folha de S. Paulo.

O general da reserva, que participou da comitiva presidencial aos Estados Unidos e tem 72 anos, realizou o exame clínico para a doença no dia 17 e obteve o resultado positivo no dia 18.

"Informo que o resultado do meu segundo exame, realizado no HFA [Hospital das Forças Armadas], acusou positivo. Aguardo a contraprova da Fiocruz. Estou sem febre e não apresento qualquer dos sintomas relacionados ao Covid-19. Estou isolado, em casa, e não atenderei telefonemas", escreveu Heleno em seu Twitter, em 18 de março.

Ao todo, ele se manteve em isolamento domiciliar por sete dias, apesar de se encontrar na faixa etária considerada de risco. A recomendação do Ministério da Saúde, no entanto, é de um afastamento por 14 dias.

O GSI informou que o ministro recebeu autorização médica para retomar sua rotina de trabalh​o.

Além de Heleno, o chefe da ajudância de ordens​ da Presidência da República, major Mauro Cid, também voltou a despachar normalmente.

O militar estava presente na comitiva presidencial aos Estados Unidos. Ao todo, 23 pessoas que integraram a missão oficial tiveram resultado positivo para o coronavírus.

Na entrada do Palácio da Alvorada, nesta quarta-feira (25), o presidente disse que o ajudante de ordens permaneceu em repouso domiciliar.

Ao argumentar que pessoas mais jovens podem contrair o Covid-19 e não ter sintomas, Bolsonaro voltou-se a seu ajudante de ordens: "sentiu alguma coisa?​"

"Não senhor, presidente, nada. Fiquei em casa os 14 dias e não senti nada", respondeu Cid.

Foi o próprio Bolsonaro que divulgou que Cid também havia testado positivo. O anúncio, no entanto, ocorreu em 20 de março.

Nesta quarta-feira (24), em pronunciamento em cadeia nacional, o presidente criticou o fechamento de escolas e comércio para combater a epidemia.

Ele também atacou governadores do Rio e de São Paulo e culpou os veículos de imprensa pelo que considera clima de histeria instalado no país.

Ele afirmou que desde o início da crise o governo se preocupou em conter o "pânico e a histeria" e voltou a minimizar a gravidade do Covid-19, ao compará-lo a um "gripezinha" ou "resfriadinho".

A reação ao discurso foi de perplexidade entre deputados e senadores.

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que "o país precisa de uma liderança séria", responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população".​