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Onda de calor atinge pico neste fim de semana; confira previsão

Temperaturas acima dos 40°C em dez estados começam a ceder com a chegada de uma frente fria pelo Sul

  • Foto do(a) author(a) Nauan Sacramento
  • Nauan Sacramento

Publicado em 27 de dezembro de 2025 às 16:39

Em 50 anos, calor extremo pode tornar regiões brasileiras inabitáveis
Em 50 anos, calor extremo pode tornar regiões brasileiras inabitáveis Crédito: Freepik

A intensa onda de calor que coloca o Brasil sob alerta máximo neste final de dezembro de 2025 já tem data para começar a perder força. Segundo modelos meteorológicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Climatempo, o pico das temperaturas ocorre entre este sábado (27) e domingo (28), com o declínio térmico previsto para iniciar de forma gradual a partir da próxima terça-feira (30).

​Atualmente, uma massa de ar seco e quente estagnada sobre o Brasil Central impede a chegada de umidade, elevando os termômetros a marcas até 5°C acima da média histórica em estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em cidades do interior paulista e no Pantanal, as máximas podem atingir os 42°C nas próximas 48 horas.

​O bloqueio atmosférico que sustenta o calor extremo começará a ser rompido por uma frente fria que avança pela Argentina e deve tocar o Rio Grande do Sul já na noite de domingo.

​O cronograma do alívio térmico está projetado da seguinte forma: Queda de temperatura e chuvas isoladas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O calor persiste no Sudeste e Centro-Oeste.

A frente fria avança pelo Paraná e chega ao litoral de São Paulo, provocando chuvas que ajudam a dissipar o "domo de calor". As máximas na capital paulista devem cair de 34°C para 26°C. A instabilidade chega ao Rio de Janeiro e Minas Gerais. A previsão para a virada de ano é de temperaturas mais amenas, porém com risco de pancadas de chuva moderadas a fortes no Sudeste.

Até que o declínio térmico se consolide, o Inmet mantém o Aviso de Grande Perigo (cor vermelha) para mais de 1,4 mil municípios. Os principais riscos monitorados pelas autoridades de Defesa Civil incluem a baixa umidade que pode agravar problemas respiratórios e aumenta o risco de queimadas, o alto consumo de energia pelo uso intenso de ar-condicionado, embora não haja risco iminente de desabastecimento e a saúde pública com recomendação de hidratação reforçada e interrupção de atividades físicas ao ar livre entre 10h e 17h.

A meteorologia alerta que, embora o calor extremo ceda nos próximos dias, o verão de 2026 deve ser marcado por novos episódios de ondas de calor curtas e intensas, reflexo do aquecimento global e de padrões oceânicos anômalos.