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Homem que matou uma pessoa e deixou outra ferida em universidade morre em hospital

Ele foi encontrado ferido dentro do carro após o ataque; polícia suspeita que autor dos disparos tentou tirar a própria vida

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 4 de abril de 2025 às 12:50

Homem que disparou 10 tiros em universidade morre em hospital após ser encontrado ferido dentro de carro
Homem que disparou 10 tiros em universidade morre em hospital após ser encontrado ferido dentro de carro Crédito: reprodução

Apontado por ser o responsável pelos disparos que tirou a vida de uma pessoa e deixou outra ferida no campus I da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, Flávio Medeiros, 47 anos, morreu no início da manhã desta sexta-feira (4), no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O homem, que é acusado de ter efetuado pelo menos dez disparos, tirando a vida de Keyne Santos Vinícius, 40, que era o dono uma copiadora que funciona no terceiro andar da Central de Integração Acadêmica, no bairro de Bodocongó, e deixado o sócio e amigo dele, Wesley Oliveira Porto, 36, baleado, tentou tirar a própria vida após o crime e chegou a ser socorrido com vida. A morte só foi confirmada nesta manhã. As informações são do Blog do Márcio Rangel, da Paraíba.

O suspeito foi localizado pela polícia em estado grave e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi encontrado dentro de um carro, nas proximidades da Alça Sudoeste, em Campina Grande. Já o dono da copiadora, alvo dos tiros, morreu no local, enquanto a segunda vítima foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. As vítimas estavam no terceiro andar da Central de Integração Acadêmica, no bairro de Bodocongó.

A polícia Civil de Campina Grande investiga o que motivou o ataque, mas, segundo testemunhas informaram aos jornais locais, teria sido um crime passional. A vítima estaria se relacionando com a ex-companheira do acusado. O ataque provocou pânico entre os alunos da instituição. Em relato na rede social, o estudante de jornalismo da UEPB, Wanderson Gomes, contou que o clima foi de tensão, com estudantes correndo desesperados e muita gente chorando. Teve até quem ficou ferido por pular do primeiro andar para fugir da confusão.

Após o crime, a UEPB anunciou a suspensão das aulas pelo período de uma semana. A nota diz que, em virtude dos acontecimentos na noite de quinta-feira (3), nas instalações da Central de Integração Acadêmica, no Câmpus I, em Campina Grande, foi publicada uma portaria que suspende todas as atividades acadêmicas e administrativas presencias no período de 4 a 11 de abril.

"Durante esse período, as atividades administrativas serão realizadas de forma remota. Essa medida emergencial visa garantir a segurança da comunidade universitária, permitindo que possamos, juntamente as autoridades de segurança pública tomar medidas de controle de acesso nas dependências da Instituição. Neste momento delicado, a Universidade expressa sua solidariedade às famílias envolvidas e a todos os membros da comunidade da UEPB, reafirmando seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos e todas", informa o comunicado.

Após o ataque, os estudantes foram às redes sociais da universidade criticar a fragilidade da segurança da instituição. "A UEP precisa de alguma forma monitorar entrada e saída urgente, que só entre nas dependências do departamento com a devida identificação. Catracas e revistas para os não estudantes", sugere um aluno. Outra aluna diz que eles precisam urgentemente de segurança no campus I. "Estudo há anos no campus I e nunca me senti segura em nenhum lugar dentro do campus. Qualquer pessoa entra e sai, sendo pessoas bem intencionadas ou não. É um absurdo não termos certeza de que estamos seguros", reclama.

Outra aluna que estava na universidade na hora dos tiros usou as redes sociais para tranquilizar os amigos, dizendo que estava bem. "Gente, estou bem, estava na hora, foi desesperador. Estou me acalmando. Espero que a UEPB reveja toda essa estrutura de segurança, ou, melhor, de insegurança. Coloquem as saídas de emergência nos locais corretos", reivindicou.

Diante das críticas à segurança da instituição, o chefe de gabinete da UEPB, José Luciano Albino Barbosa, defendeu que a universidade é um espaço aberto, de interação de pessoas, portanto não não é fechada para o público. "A gente não é um ambiente que tem controle de revista, é ambiente que preza pela tranquilidade. Não foii falha de segurança, foi uma fatalidade. Alguém chegou a este lugar e provocou isso"