Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Jean Wyllys cospe em direção ao deputado Jair Bolsonaro após voto

Antes, quando estava ao microfone para declarar a posição, Wyllys condenou Bolsonaro por ter exaltado um torturador da ditadura

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2016 às 22:00

 - Atualizado há 2 anos

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) cuspiu em direção ao também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) após votar não contra o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Jean, no entanto, não teria acertado o alvo. A TV Câmara, que transmite ao vivo a sessão desde as 14h, não exibiu o momento.(Foto: Reprodução/ TV Câmara)Antes, quando estava ao microfone para declarar a posição, Wyllys condenou Bolsonaro por ter exaltado o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.

Em uma postagem no Facebook, o deputado Jean Wyllys afirmou que Bolsonaro o insultou após seu voto contra o impeachment. "Depois de anunciar o meu voto NÃO ao golpe de estado de Cunha, Temer e a oposição de direita, o deputado fascista viúva da ditadura me insultou, gritando "veado", "queima-rosca", "boiola" e outras ofensas homofóbicas e tentou agarrar meu braço violentamente na saída. Eu reagi cuspindo no fascista", escreveu.

Ainda segundo Jean, o feito não será negado nem motivo de vergonha. "É o mínimo que merece um deputado que 'dedica' seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar. Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Ele cospe diariamente na democracia. Ele usa a violência física contra seus colegas na Câmara, chamou uma deputada de vagabunda e ameaçou com estuprá-la. Ele cospe o tempo todo nos direitos humanos, na liberdade e na dignidade de milhões de pessoas. Eu não saí do armário para o orgulho para ficar quieto ou com medo desse canalha", finalizou.

Durante o voto, Jean se disse "constrangido por participar dessa farsa, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão,  urdida por um traidor, conspirador, e apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos".

"Em nome dos direitos da população LGBT, do povo negro exterminado das periferias, dos trabalhadores da cultura, dos sem teto, dos sem terra, eu voto não ao golpe. E durmam com essa, canalhas", continuou ao classificar o processo como sexista.