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Julgamento de Elize Matsunaga tem início em São Paulo

Elize é acusada de matar e esquartejar o ex-marido e diretor executivo da Yoki,Marcos Matsunaga

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 11:36

 - Atualizado há 2 anos

Teve início na manhã desta segunda-feira (28) o julgamento de Elize Matsunaga, que confessou ter matado e esquartejado o marido Marcos Matsunaga, diretor executivo da Yoki, em 2012. A sessão começou por volta das 9h com o sorteio dos jurados. O Juiz Adilson Paukoski foi escolhido como responsável para conduzir o júri. Nos primeiros minutos, Elize se mostrou emocionada e chegou a chorar. A promotoria apresentou sua versão apontando o crime como homicídio triplamente qualificado. "Motivo torpe - vingança e dinheiro; meio cruel - esquartejado com vida sem chance de defesa", elencou a acusação. Já a defesa classificou o crime como homicídio simples, alegando que Elize apenas se defendeu. "Discussão seguida de morte; esquartejamento de morto; vítima podia se defender", afirmou. 

Marcos Matsunaga foi morto e esquartejado no dia 19 de maio de 2012, aos 42 anos. Ele era sócio da empresa alimentícia Yoki. Elize, que tem quase 35 anos, está presa na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.Presa preventivamente, Eliza começou a ser julgada nesta segunda-feira (28) (Foto: Carlos Pessuto/AE/arquivo)De acordo com Elize, o esquartejamento ocorreu no quarto de hóspedes da cobertura do prédio onde o casal morava com a filha na capital paulista. Após cortar o corpo, os pedaços foram colocados em três malas, jogadas em Cotia, na Grande São Paulo.[[saiba_mais]] 

As partes foram encontradas sem as malas, embaladas em sacos plásticos. Elize também é acusada de ocultação de cadáver, por ter abandonado os membros, o tronco e a cabeça do marido em pontos diferentes da Estrada dos Pires, na Grande São Paulo.

contratou um detetive particular para investigar se o executivo a traía. Policiais informaram que o profissional seguiu o executivo durante três dias e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para ela. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico Científica identificaram acessos a sites de prostituição.

No período em que Marcos era seguido pelo detetive, Elize viajava com a filha para o Paraná. O detetive contratado por Elize Matsunaga disse durante depoimento que só contou a ela sobre a traição do marido, registrada pelo profissional em vídeo, quando Marcos Matsunaga já estava morto.Carta Impedida pela Justiça de São Paulo de ver ou ter contato com sua filha desde junho de 2012, quando foi presa pela Polícia Civil ao confessar ter matado e esquartejado o marido, Elize decidiu escrever uma carta para a menina antes de ser levada a júri popular pelo crime.Redigida por Elize em 8 de março deste ano no presídio de Tremembé, interior do estado de São Paulo, a bacharel em direito declara que se pudesse olhar para a filha, diria “te amo” e gostaria de ouvir dela a palavra “mãe”. O texto foi escrito em uma folha de caderno rosa ilustrada com a personagem Jolie.“Mesmo não estando ao seu lado agora filha, quero que saiba que você tem uma mãe que te ama muito, não só no plano físico, e que respeitará suas escolhas e um dia, se você quiser, conversaremos sobre tudo o que houve, a situação lamentável e infelizmente irrevercível [sic] que nos afastou fisicamente, apenas fisicamente, pois meu coração está contigo, com a criança que me ensinou verdadeiramente o que é amor”, escreveu Elize em um dos trechos.