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Antes de integrar facção, 'Diaba Loira' foi processada por tentar coagir funcionários de loja

Justiça de Santa Catarina não reconheceu ilicitude na conduta de Eweline

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 17 de agosto de 2025 às 17:29

Diaba Loira do CV
Diaba Loira do CV Crédito: Reprodução

Natural do estado de Santa Catarina, a 'Diaba Loira', como ficou conhecida Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, foi processada no estado de nascimento por uma loja, antes de se aliar a facções na capital fluminense. Eweline foi morta na madrugada desta sexta-feira (15), em um confronto entre o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), grupo do qual fazia parte. Seu corpo foi deixado na região da comunidade de Cascadura, Zona Norte do Rio de Janeiro.

O processo em que Eweline foi ré é datado de 2019, no Juizado Especial Cível do município de Tubarão, mas foi arquivado em 2020. O autor do pedido de indenização por dano moral é uma loja de confecções.

Diaba Loira, do TCP, morre em confronto com o CV por Redes sociais

De acordo com informações da CNN Brasil, a empresa denunciou a 'Diaba Loira' por tentar convencer funcionários a exigir indenização alegando que teriam se machucado no local de trabalho. A ação foi julgada improcedente pela Justiça catarinense, que reconheceu que não havia provas par confirmar a ilicitude na conduta de Eweline, que seria entendida como um "exercício regular do direito".

Eweline então entrou com ação contra a empresa após o julgamento, firmando um acordo com o pagamento de R$ 1,5 mil em indenização por dano moral para ela.

A catarinense chegou ao Rio de Janeiro depois de sobreviver a uma tentativa de feminicídio pelo ex-companheiro, que a esfaqueou em 2022. Na capital fluminense, ela se associou inicialmente ao Comando Vermelho, mas trocou o grupo pelo rival, após confronto entre as duas facções que terminou com três integrantes do TCP mortos.

A traficante era procurada pelo Disque Denúncia e era desertora do CV – quando mudou de lado, chegou a questionar o porquê de a polícia concentrar mais ações em territórios do TCP, ao invés do CV. Ela costumava ostentar fuzis nas redes sociais e ameaçar rivais.

O corpo foi encontrado enrolado em um lençol, com marcas de tiros no tórax e na cabeça. A troca de tiros entre o CV e o Terceiro Comando Puro (TCP) aconteceu entre as comunidades do Fubá e Campinho.