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‘Diaba Loira’ foi de vítima de tentativa de feminicídio a líder do TCP e inimiga do CV

Eweline Passos Rodrigues teve entrada ‘tardia’ no mundo do crime

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 16 de agosto de 2025 às 10:14

Eweline virou a Diaba Loira em três anos Crédito: Reprodução

Apesar de já ter reunido mais de 70 mil seguidores nas suas redes sociais, onde ostentava fuzis e publicava provocações para rivais, a vida de crime de Eweline Passos Rodrigues, 28 anos, a ‘Diaba Loira’, que foi morta no Rio de Janeiro, não era tão antiga. Até o ano de 2022, inclusive, ela vivia em Capivari de Baixo, em Santa Catarina, estado onde nasceu, cresceu e chegou a trabalhar como cobradora interna e alfaiate.

Antes ser Diaba Loura, Eweline foi casada e teve dois filhos. Em 2022, no entanto, a vida dela mudou quando foi alvo de uma tentativa de feminicídio. Na época, ela foi atacada pelo ex-companheiro, que a surpreendeu na rua quando ela ia buscar o filho pequeno. O suspeito estava em posse de uma faca e perfurou o pulmão de Eweline, que precisou passar por uma cirurgia de emergência para sobreviver. O crime foi um divisor de águas.

'Diaba Loira' troca CV pelo TCP e está jurada de morte por Redes sociais

Se antes ela vivia uma rotina comum, com vida em família e publicações com os filhos onde aparecia sem nenhuma tatuagem, Eweline passou a trilhar o caminho inverso. Na época em que foi vítima, a Diaba Loira já se envolvia com traficantes, mas não atuava no crime. Isso mudou com o passar do tempo, já que ela passou a se inserir na logística do tráfico. Assim, virou alvo de investigações e até de uma prisão em flagrante em 2023 em posse de armas de grosso calibre.

Já em 2024, ela foi presa novamente em Florianópolis por porte ilegal de armas e tráfico. Ao se ver na mira da polícia, ela fugiu para o Rio de Janeiro e entrou para o Comando Vermelho (CV), passando a ostentar uma vida de crime em que publicava fotos com fuzis, pistolas e falava sobre o tráfico de maneira aberta, se tornado conhecida no estado.

Por lá, viveu no Complexo do Alemão e na Gardênia Azul. Já nesse ano, a traficante que aparecia em diversos vídeos nas redes sociais voltou a chamar atenção ao migrar do CV para o Terceiro Comando Puro (TCP), grupo rival. Por isso, foi ameaçada e chegou a desafiar os antigos comparsas, acabando morta justamente por eles em confronto entre as duas facções em Cascadura, Zona Norte do Rio.