Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Justiça condena torcedor do Flamengo a 14 anos de prisão pela morte de palmeirense

Gabriella Anelli foi atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 20 de maio de 2025 às 17:54

Briga entre torcedores aconteceu em rua ao lado do Allianz Parque
Briga entre torcedores aconteceu em rua ao lado do Allianz Parque Crédito: Reprodução

Jonathan Messias Santos da Silva foi condenado a 14 anos de prisão, em regime fechado, pela morte de Gabriella Anelli, em julho de 2023. Antes de um jogo entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, em São Paulo, Jonathan atirou uma garrafa, que atingiu a palmeirense de 23 anos. A decisão foi proferida pela juíza Isadora Botti Beraldo Moro, nesta terça-feira (20). A defesa vai recorrer.

O tribunal do júri reconheceu a materialidade e autoria do crime. Imagens de câmeras de segurança foram utilizadas na denúncia contra o réu. Antes da partida, torcedores brigavam na Rua Antônio Padre Tomás, mesmo separados por uma divisória de metal. Jonathan atirou uma garrafa no grupo rival, que quebrou na parte superior da divisória. Os estilhaços do objeto atingiram o pescoço da jovem. 

Gabriella foi socorrida, levada ao Hospital Santa Casa, no Centro de São Paulo, mas sofreu duas paradas cardíacas e morreu em 10 de julho, dois dias depois do jogo. Ela integrava a Mancha Alvi Verde, maior torcida organizada do Palmeiras. 

Ao estabelecer o tempo de prisão do réu, após a condenação do tribunal do júri, a juíza Isadora Botti Beraldo Moro destacou que a confissão do réu deve ser considerada como atenuante. “No caso, o réu confessa a parte principal dos fatos, ou seja, que arremessou a referida garrafa”, destacou. Jonathan não poderá recorrer em liberdade.

Em depoimento durante julgamento, Jonathan Messias chorou em alguns momentos, segundo o portal GE, admitiu ter jogado uma garrafa que se espatifou no portão, mas disse não saber se foi dessa garrafa que partiram os estilhaços que mataram a jovem. 

Ele afirmou que estava próximo ao portão que separava as torcidas para conter alguns flamenguistas que discutiam com palmeirenses, enquanto objetos eram atirados dos dois lados. Jonathan falou ainda que perdeu a razão quando foi atingido por uma garrafa no peito.