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Magno Malta ameaça Moraes: 'Põe a mão em Jair Bolsonaro e tente a sorte'

Senador criticou determinação de medidas restritivas ao ex-presidente

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 22 de julho de 2025 às 08:44

Magno Malta
Magno Malta Crédito: Divulgação

Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (21) na Câmara dos Deputados, o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e às medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os principais alvos da fala do senador estava o uso da tornozeleira eletrônica, que Malta classificou como um “ato de humilhação”.

Em tom provocativo, Malta acusou Moraes de usar o Judiciário para perseguir adversários políticos e ameaçou o ministro. "A minha palavra ao tirano Alexandre de Moraes: põe a mão em Jair Bolsonaro. Põe a mão nele. Põe a mão nele e tenta a sorte. O azar você já tem", declarou, elevando o tom contra o ministro do STF.

Horas antes da coletiva, parlamentares da oposição haviam se reunido com Bolsonaro, que também pretendia participar da entrevista coletiva. No entanto, ele foi impedido por novo despacho de Moraes, que reforçou a proibição do ex-presidente de se comunicar por redes sociais ou de participar de entrevistas que venham a ser divulgadas em plataformas digitais, mesmo que por terceiros.

Desde a semana passada, Bolsonaro cumpre uma série de restrições impostas pelo Supremo, como o uso da tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno e limitações no contato com aliados. Para Magno Malta, as medidas são ilegais e incompatíveis com a situação jurídica do ex-presidente. “A lei da tornozeleira não serve para Jair Bolsonaro. A tornozeleira serve para condenados”, afirmou.

O senador também acusou o STF de agir politicamente e transformar decisões judiciais em instrumentos de intimidação. Segundo ele, Bolsonaro não foi condenado por nenhum crime e, portanto, não deveria estar submetido a restrições tão severas. “Bolsonaro não foi condenado a nada. Isso não é Justiça. Isso é perseguição”, disse.

Magno Malta encerrou o discurso comparando o uso da tornozeleira por Bolsonaro a um ataque simbólico aos seus eleitores. “Essa tornozeleira no tornozelo do presidente Bolsonaro é uma tornozeleira no tornozelo do povo brasileiro”, afirmou, prometendo resposta da oposição: “Nós vamos reagir. Nós não vamos aceitar essa vergonha calados”.

A reunião com parlamentares, que contou com a presença de 54 deputados e dois senadores, teve como objetivo definir estratégias políticas e jurídicas de reação às decisões do Supremo. O grupo anunciou a criação de três subcomissões: uma para coordenar a comunicação institucional da oposição, outra voltada à articulação de mobilizações no Congresso e uma terceira para organizar ações de apoio ao ex-presidente em nível nacional.