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Marido e sogra são apontados como os responsáveis por morte de professora de Pilates por envenenamento

Após laudo que apontou lesões no coração da vítima, polícia descobriu que a cunhada também foi envenenada

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 28 de junho de 2025 às 13:09

Luiz Antonio Garnica e a mãe Elizabete Arrabaça
Luiz Antonio Garnica e a mãe Elizabete Arrabaça Crédito: Reprodução

O marido e a sogra são apontados com os responsáveis pela morte de uma professora de Pilates em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Larissa Rodrigues foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, no dia 22 de março. De acordo com o inquérito policial apresentado ao Ministério Público de São Paulo, ele seria o mentor do crime e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, a executora.

Segundo as investigações, os dois decidiram matar a professora de Pilates por estarem com problemas financeiros. Há ainda a possibilidade de um pedido de divórcio feito por Larissa, que teria descoberto uma relação extraconjugal do marido, também ter motivado o crime.

O promotor do caso, Marcus Túlio Nicolino, revelou que Luiz Antônio avisou a amante sobre a morte da mulher antes do socorro chegar. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também teria sido acionado um dia depois da morte.

"Tem uma mensagem às 10h25 para a amante dele informando a morte da Larissa. O Samu chega às 10h34. Por volta de 10h40, constata o óbito. Mesmo assim, ele fez manobras de ressuscitação na frente da médica, simulou uma emoção quando a médica disse que ela já estava em óbito, quer dizer, tudo isso mostra que ele estava, realmente, participando de uma cena, porque já sabia que a Larissa estava morta e a primeira pessoa que informou sobre a morte foi a amante", informou o promotor, em entrevista ao G1.

Já o delegado do caso, Fernando Bravo, contou que as investigações apontaram que a sogra de Larissa, Elizabete, esteve no apartamento na noite anterior à morte e pode ter dado o veneno. Elizabete escreveu uma carta confirmando que a nora morreu após tomar um remédio eu estava com veneno de rato, mas disse que ela e Larissa não sabiam que o remédio continha o veneno.

Luiz e Elizabete foram indiciados por homicídio doloso qualificado por feminicídio e com meio cruel. Os dois estão presos desde o último dia 6.

Cunhada também foi envenenada

Quando o laudo toxicológico apontou o envenenamento por chumbinho como causa da morte da professora de Pilates, uma outra informação chamou a atenção dos investigadores.

No exame necroscópico foram notadas lesões no pulmão e coração, apesar a falta de sinais de violência. Uma situação semelhante à morte de Nathalia Garnica, irmã de Luiz Antônio e cunhada de Larissa, que faleceu aos 42 anos após um infarto. Ela não tinha problemas de saúde aparentes.

Com isso, a Polícia Civil realizou a exumação do corpo de Nathalia e descobriu que ela também morreu por ingestão de chumbinho.

Elizabete agora é investigada tanto pela morte da nora como pela morte da filha. Luiz Antônio não é investigado por participação na morte da irmã.

Larissa Rodrigues foi encontrada morta, envenenada, no apartamento que dividia com marido Luiz Antonio por Reprodução