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Agência Correio
Publicado em 28 de junho de 2025 às 11:00
Um estudo recente do Centro de Câncer da Universidade do Havaí e da Universidade do Sul da Califórnia mostrou que a adesão à dieta MIND pode reduzir em 25% as chances de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência. Esta descoberta, baseada em dados de mais de 93 mil americanos, é um avanço significativo para a prevenção de doenças neurodegenerativas. >
A dieta MIND é uma fusão inteligente de duas abordagens dietéticas consagradas: a DASH e a Mediterrânea. Embora não seja uma cura, ela é uma ferramenta poderosa para promover uma vida mais saudável e proteger a função cerebral ao longo dos anos.>
Frutas fora da geladeira
Alimentos como folhas verdes, grãos integrais, feijão, carne branca, azeite extravirgem e nozes podem, de fato, diminuir o risco de desenvolver distúrbios cerebrais progressivos, conforme noticiou o jornal O Globo. A escolha inteligente dos alimentos faz a diferença.>
A sigla MIND significa Intervenção Mediterrânea-DASH para o Retardo de Doenças Neurodegenerativas, e esta dieta foi desenvolvida por pesquisadores com o propósito de auxiliar na prevenção do declínio cognitivo e de enfermidades como o Alzheimer.>
Ela integra aspectos da dieta Mediterrânea e da dieta DASH, que é amplamente reconhecida por seu papel no controle da hipertensão. O foco principal da dieta MIND é a saúde do cérebro, priorizando alimentos que beneficiam especificamente o órgão.>
O estudo incluiu a participação de quase 93 mil americanos, todos parte do MEC (Coorte Multiétnica), um estudo inovador do Centro de Câncer e das universidades envolvidas. A grande escala da amostra confere robustez aos resultados.>
Os participantes, com idades entre 45 e 75 anos, foram acompanhados, e 21 mil deles desenvolveram algum grau de demência durante a análise. Aqueles que aderiram à dieta MIND ou melhoraram sua alimentação por 10 anos tiveram um risco 25% menor de desenvolver demência, comparados aos que não seguiram.>
A pesquisa indicou que, mesmo com a adesão à dieta, os resultados foram mais positivos entre pacientes negros, latinos e brancos, e menos significativos em grupos como nativos havaianos e asiáticos. Essa variação levanta questões importantes sobre a interação entre dieta e etnia.>
Os cientistas especulam que padrões alimentares culturais e taxas naturalmente mais baixas de demência em certas populações podem explicar essa disparidade nos resultados. A complexidade da saúde global exige uma análise multifatorial.>