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Menina de 14 anos morre afogada em SP; mãe passa mal

"A Vitória foi um anjo que Deus colocou na minha vida e levou", contou

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 21:36

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo pessoal

A mãe de uma adolescente de 14 anos que morreu afogada no mar na Praia do Perequê, em Guarujá, no litoral de São Paulo, disse ao g1 que, quando a filha foi localizada, o corpo já estava em decomposição.

Comerciante de 38 anos, Izonaide Maria da Silva disse que não conseguiu criar coragem para ver o corpo da menina, que foi reconhecido a partir do biquíni, do cabelo e do aparelho que usava nos dentes.

A menina, Vitória Silva, foi à praia com a família do namorado, que apesar de ter entrado na água junto com ela, foi salvo pelo pai.

Ao receber a notícia de que a filha havia desaparecido no mar, Izonaide lembra que, primeiro, foi um desespero. Depois, achou que era brincadeira. Em seguida, ficou sem reação, em choque.

"Eu tenho problema de pressão, passei mal", contou. Depois de tomar um remédio, ela seguiu em direção a Guarujá."A Vitória foi um anjo que Deus colocou na minha vida e levou. A Vitória foi a pessoa que mais me amou no mundo. A filha mais carinhosa que uma mãe poderia ter foi a Vitória comigo. Ela tinha um carinho muito grande por mim, um amor muito grande. Ela acordava de manhã e, todos os dias, ia no meu quarto para ver se eu estava lá. Vai ser muito difícil", afirma a mãe de outros quatro filhos.Ao g1, o pai do garoto, de 44 anos, disse que considerava a menina como uma filha, e que tentou salvá-la.

O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) afirmou que o corpo de Vitória apareceu na Praia de Camburi, a cerca de 15 km do local onde havia desaparecido. Uma equipe da corporação foi até a região e levou o corpo de volta para a Praia do Perequê, onde as duas famílias, a da vítima e a do namorado, já se encontravam."O sogro da Vitória chegou chorando, e disse que o corpo estava muito feio. Eu falei que não queria ver. Meu marido foi lá com o namorado dela, mas disseram que estava quase irreconhecível, em decomposição, e muito inchada. Ficaram na dúvida se era ou não, mas reconheceram pelo biquíni, pelo cabelo e pelo aparelho. O resto não reconheciam mais", contou Izonaide.Por fim, Izonaide contou que a família optou por um velório de apenas uma hora. Como foram pegos de surpresa, não tinham dinheiro para sepultar a filha, e fizeram uma arrecadação para conseguir a quantia. "O pessoal foi solidário. Eu vou dar um enterro digno para ela, graças a Deus".