Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Michelle Bolsonaro volta a ironizar delação de Mauro Cid

Ela foi apontada como membro de círculo radical ao redor do marido, a favor de golpe

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Carol Neves

  • Estadão

Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 12:36

Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou suas redes sociais para ironizar uma suposta participação dela e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em um plano golpista revelado pela Polícia Federal (PF) no fim de 2023. Em um story no Instagram, Michelle compartilhou uma reportagem intitulada "Delação de Mauro Cid revela papel de Michelle e Eduardo Bolsonaro em plano golpista", acompanhada de um áudio de risadas e uma figurinha que faz referência a chorar até encher duas xícaras.

A informação surgiu a partir da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro. Em seu depoimento, Cid afirmou que Michelle e Eduardo teriam atuado para incentivar Bolsonaro a dar um golpe após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Segundo ele, os dois faziam parte de um grupo radical que acreditava que Bolsonaro teria o apoio popular, incluindo dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), para realizar o golpe de Estado.

A informação surgiu a partir da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro. Em seu depoimento, Cid afirmou que Michelle e Eduardo teriam atuado para incentivar Bolsonaro a dar um golpe após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Segundo ele, os dois faziam parte de um grupo radical que acreditava que Bolsonaro teria o apoio popular, incluindo dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), para realizar o golpe de Estado.

A primeira menção a esse depoimento foi feita pelo jornalista Elio Gaspari, com a confirmação por parte dos jornais O Globo, Folha de S.Paulo e Estadão. No entanto, nem Michelle nem Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal, e até o momento não foram apresentadas provas ou detalhes adicionais sobre as acusações.

A ex-primeira-dama já havia ironizado a delação de Cid em novembro de 2023. Em evento do PL Mulher no Espírito Santo, Michelle refutou as acusações, dizendo: "Eu, incitando golpe? Com qual arma? Minha Bíblia poderosa?". Ela ainda fez uma encenação no palco, mostrando golpes de luta, afirmando praticar atividades físicas regularmente.

A defesa de Bolsonaro se manifestou, expressando "indignação" diante de novos "vazamentos seletivos" e reclamando da falta de acesso à integralidade da colaboração de Cid. Michelle, por sua vez, não respondeu aos contatos da reportagem. O Estadão também procurou a defesa de Eduardo Bolsonaro, mas o espaço segue aberto para manifestação.

Na delação, Cid mencionou que Eduardo Bolsonaro teria mais contato com os CACs e apontou a participação de outras figuras, como os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, os senadores Magno Malta e Jorge Seif, o ex-assessor Filipe Martins e o general Mario Fernandes.

A primeira menção a esse depoimento foi feita pelo jornalista Elio Gaspari, com a confirmação por parte dos jornais O Globo, Folha de S.Paulo e Estadão. No entanto, nem Michelle nem Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal, e até o momento não foram apresentadas provas ou detalhes adicionais sobre as acusações.

A ex-primeira-dama já havia ironizado a delação de Cid em novembro de 2023. Em evento do PL Mulher no Espírito Santo, Michelle refutou as acusações, dizendo: "Eu, incitando golpe? Com qual arma? Minha Bíblia poderosa?". Ela ainda fez uma encenação no palco, mostrando golpes de luta, afirmando praticar atividades físicas regularmente.

A defesa de Bolsonaro se manifestou, expressando "indignação" diante de novos "vazamentos seletivos" e reclamando da falta de acesso à integralidade da colaboração de Cid. Michelle, por sua vez, não respondeu aos contatos da reportagem. O Estadão também procurou a defesa de Eduardo Bolsonaro, mas o espaço segue aberto para manifestação.

Na delação, Cid mencionou que Eduardo Bolsonaro teria mais contato com os CACs e apontou a participação de outras figuras, como os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, os senadores Magno Malta e Jorge Seif, o ex-assessor Filipe Martins e o general Mario Fernandes.