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“Narco babys”: como facções usam redes sociais para cooptar crianças

A estratégia por trás dos algoritmos é calculada e explora a vulnerabilidade de jovens em busca de pertencimento, reconhecimento e ascensão

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  • Metrópoles

Publicado em 16 de junho de 2025 às 11:25

Criança no crime
Criança no crime Crédito: Reprodução/Metrópoles

A guerra pelo controle do território e do tráfico de drogas no Brasil ganhou um novo e perigoso campo de batalha: as redes sociais. Longe das tradicionais “bocas de fumo”, facções criminosas como o Comando Vermelho (CV), o Terceiro Comando Puro (TCP) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) têm explorado plataformas digitais, músicas e a cultura da ostentação para aliciar crianças e adolescentes, transformando-os em “narco babys”.

A estratégia por trás dos algoritmos é calculada e explora a vulnerabilidade de jovens em busca de pertencimento, reconhecimento e ascensão social. Para as facções, a cooptação de menores é uma tática de baixo custo e alto benefício. Adolescentes são vistos como “mão de obra” facilmente substituível e, por estarem sujeitos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), suas penas são mais brandas que as de adultos, tornando-os “descartáveis” e menos custosos em caso de apreensão.