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Nikolas Ferreira reage após Lula proibir linguagem neutra: 'Homofóbico e transfóbico?'

Norma impede o uso de expressões como “todes” e “elu” em documentos oficiais

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 19 de novembro de 2025 às 10:50

Lula e Nikolas Ferreira
Lula e Nikolas Ferreira Crédito: Reprodução

A recém-sancionada determinação que veta o uso da chamada “linguagem neutra” em toda a administração pública provocou nova reação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A norma, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (17), impede que órgãos federais, estaduais, distritais e municipais utilizem “novas formas de flexão de gênero e número” que não estejam previstas na gramática oficial, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) ou no Acordo Ortográfico.

Com isso, expressões como “todes” e “elu”, empregadas em setores da comunidade LGBTQIA+, ficam proibidas em documentos, comunicados e demais materiais oficiais produzidos pelo poder público.

Postagem feita por Nikolas Ferreira
Postagem feita por Nikolas Ferreira Crédito: Reprodução

Logo após a sanção, Nikolas publicou críticas nas redes sociais. O deputado alegou que recebeu acusações de transfobia e homofobia quando defendia medida semelhante. “Ninguém vai acusá-lo de homofóbico ou transfóbico? Que surpresa. Quando era a gente pedindo isso, era isso que eu ouvia”, escreveu ao compartilhar uma notícia sobre o ato presidencial. Ele ainda comentou: “Até o relógio parado acerta duas vezes ao dia”. A postagem foi acompanhada da música “Corpo Sensual”, de Pabllo Vittar.

Variações de por Reprodução

Acusado de transfobia

Nikolas, que tem se posicionado reiteradamente contra a linguagem neutra e lançou livros infantis sobre “combate à ideologia de gênero” ao lado da deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), já foi alvo de acusações de transfobia. Em 2023, durante discurso na Câmara, subiu ao plenário usando peruca, disse que se sentia mulher e adotou o nome “Nikole”. Na ocasião, afirmou: “As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”. Entidades de defesa dos direitos de pessoas trans classificaram o episódio como discurso de ódio.

O parlamentar também foi condenado, em junho de 2025, a pagar R$ 30 mil à deputada Duda Salabert (PDT-MG) por falas consideradas discriminatórias. O caso remetia a 2020, quando ambos eram vereadores em Belo Horizonte. Em entrevista, Nikolas se recusou a reconhecer a identidade de gênero de Duda: “Eu ainda irei chamá-la de ‘ele’. Ele é homem”.

Tags:

Lula Nikolas Ferreira Linguagem Neutra