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PCC e Comando Vermelho rompem trégua e voltam a declarar guerra

A aliança estabelecida no começo do ano tinha como propósito cessar as mortes entre os grupos, reduzir os custos com a guerra

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 29 de abril de 2025 às 13:40

Marcola, do PCC, e Marcinho VP, do Comando Vermelho
Marcola, do PCC, e Marcinho VP, do Comando Vermelho Crédito: Reprodução/O Globo

Comunicados disparados pelas facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) confirmam que acabou a trégua estabelecida em fevereiro e que as organizações criminosas voltaram a declarar guerra entre elas. A aliança estabelecida no começo do ano tinha como propósito cessar as mortes entre os grupos, reduzir os custos com a guerra e garantir a continuidade dos negócios ilegais. O jornal O Globo teve acesso a diversos comunicados das facções datados dessa segunda-feira (28). Ao contrário de quando anunciaram a trégua de forma conjunta, os novos comunicados são individuais.

O informativo do PCC diz que, a partir desta data, chega ao fim a aliança, e explica que o objetivo do armistício “sempre foi poupar vidas, especialmente de dezenas de pessoas inocentes que estavam perdendo suas vidas por pura banalidade”. O comunicado esclarece ainda que não aceita “covardia contra familiares ou pessoas inocentes de qualquer organização”. E que “questões que ferem a ética do crime nunca foram e nem serão aceitas em nenhuma aliança ou amizade”.

Já o CV comunica sobre a ruptura e diz que “o respeito à vida humana deve estar acima de tudo”. Proíbe também que seus integrantes, entre outras coisas, tirem a vida de pessoas “de bem por motivos banais”, citando as recentes mortes de jovens que fizeram sinais atribuídos às facções com as mãos - de um ano para cá, foram muitos os casos de mortos ou torturados em diferentes estados do país por postarem fotos com gestos de três dedos, uma alusão ao PCC (1533), e dois dedos (o V de vitória ou paz e amor), símbolo do CV.