Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Pedalar pode reduzir em até 40% o risco de demência: veja outros benefícios

O ciclismo vem se tornando uma ferramenta poderosa de promoção à saúde, combate ao estresse e melhoria da qualidade de vida

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 25 de junho de 2025 às 08:27

Pedalar ajuda a evitar e combater artrose nos joelhos, aponta estudo
Pedalar pode reduzir em até 40% o risco de demência Crédito: Shutterstock

Pedalar é mais do que exercício, é uma escolha de vida. Para muitos brasileiros, o ciclismo vem se tornando uma ferramenta poderosa de promoção à saúde, combate ao estresse e melhoria da qualidade de vida — em especial após a pandemia, quando a busca por atividades ao ar livre se intensificou. E isso pode ser constatado com números, pois o crescimento do ciclismo no país reflete esse movimento. Só em 2024, por exemplo, o número de participações em provas aumentou 6,1%, mesmo com uma oferta menor de eventos.

Além do aspecto esportivo, a bike também se destaca como um agente de saúde pública. Segundo o Observatório da Bicicleta, ciclistas têm 47% menos risco de morte prematura e 10% menos chances de hospitalização em comparação com quem se locomove apenas por meios motorizados. Estudos internacionais reforçam essa percepção. Uma pesquisa publicada na revista JAMA Network Open revelou que pedalar regularmente está associado à redução de até 19% no risco de demência, 22% no risco de Alzheimer e 40% no risco de demência precoce. Ciclistas também adoecem menos e têm de 8% a 18% menos faltas no trabalho.

Além dos efeitos clínicos, o pedal promove impacto direto no bem-estar. Melhora do sono, redução do colesterol, alívio do estresse, ganho de resistência física e sensação de autonomia. Mais de 70% dos ciclistas usam bike cinco ou mais vezes por semana. Esse movimento, no entanto, não se limita ao universo esportivo. O ciclismo também tem ganhado espaço entre famílias, crianças, idosos e pessoas que buscam alternativas mais inclusivas e sustentáveis para viver melhor.

Pedalar em grupo ou no trajeto diário ao trabalho fortalece vínculos, alivia o trânsito e contribui para a construção de cidades mais silenciosas, limpas e equilibradas. Em um contexto de busca por qualidade de vida, saúde mental e conexão com o ambiente, a bicicleta se firma como símbolo de bem-estar coletivo e futuro consciente. “A bicicleta tem esse poder transformador. Ela faz bem para o corpo, para a mente e para a relação que temos com o espaço urbano e com o tempo. É uma forma acessível e prazerosa de incorporar o movimento na rotina”, afirma David Peterle, CEO da Oggi Bikes.