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PF baiano suspeito de participar de plano para matar Lula é 'abandonado' por advogados

Wladimir Matos Soares perdeu sua equipe de defesa no caso

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 10 de junho de 2025 às 09:00

Wladimir Matos Soares, o Mike Papa Crédito: Reprodução

Preso por suspeita de participar em plano para matar o presidente Lula, o policial federal baiano Wladimir Matos Soares foi ‘abandonado’ pela equipe de advogados que o defendiam no caso. Na defesa, estavam Ramón Mas Gomez Junior e Luiz Carlos Magalhães, que comunicaram à Justiça que não representam mais Wladimir.

A saída dos advogados do caso se deu no início desse mês, no dia 2 de junho. No documento, a defesa alegou que renunciava o mandato por ‘motivo de foro íntimo’. Além disso, Ramón e Luiz solicitaram a exclusão dos respectivos nomes das futuras publicações relacionadas ao processo que tem o policial como acusado.

Wladimir Matos Soares é policial há 22 anos por Reprodução

Wladimir, que é mais conhecido como Mike Papa, nasceu e foi criado em Salvador, no bairro de Roma. Ele é tido como um 'herói' entre os moradores das imediações da Rua Raimundo Bizarria, onde cresceu. Por lá, quem o conhece desde novo afirma ter recebido com um susto a notícia da sua prisão, já que Wladimir sempre foi uma pessoa querida por todos.

No mês passado, áudios obtidos pela Polícia Federal mostram Mike Papa citando a existência de um grupo armado que iria prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, "matar todo mundo".

O policial federal ainda disse que iria defender o ex-presidente Jair Bolsonaro - ele ainda estava na liderança do Executivo qando houve a gravação - com um poder de fogo elevado. "A gente estava preparado para isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre de Moraes. Eu ia estar na equipe, ia botar para f**** nesse f*****, mas não é assim", disse o baiano.

Wladimir Matos Soares é agente há 22 anos. Ele trabalhou no setor de inteligência Secretaria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e na Polícia Federal, na capital baiana, antes de ser transferido para Brasília. Em 2022, quando houve o planejamento, era assessor especial da Presidência da República.