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Carol Neves
Publicado em 22 de junho de 2025 às 08:20
A tragédia com um balão em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, poderia ter causado ainda mais vítimas, segundo informações da Polícia Civil. O delegado Tiago Lemos afirmou que o piloto, ao perceber o agravamento do incêndio no cesto, orientou os passageiros a pularem quando o balão já estava próximo ao solo. >
De acordo com o relato do delegado, com base no depoimento do piloto, que sobreviveu à queda, “acabou iniciando uma chama no interior do cesto. Então ele começou a baixar o balão, quando o balão estava bem próximo ao solo, ele ordenou para que as pessoas pulassem do cesto. Os passageiros começaram a pular. Algumas não conseguiram pular, o fogo começou a aumentar as chamas, e as que pularam, então, pelo peso, o balão acabou subindo. O balão acabou subindo e acabou caindo, depois por falta de sustentação”.>
O acidente ocorreu na manhã de sábado (21). Segundo a polícia, o incêndio teve início ainda durante o voo, gerando pânico entre os ocupantes. A suspeita é de que as chamas começaram em um maçarico auxiliar, utilizado para acionar o fogo do balão principal.>
Ao todo, oito pessoas morreram. De acordo com a polícia, quatro vítimas morreram carbonizadas e as outras quatro na queda. Entre as vítimas estão Leane Elizabeth Herrmann e sua filha, a médica Leise Herrmann Parizotto, naturais da cidade de Concórdia, em Santa Catarina. Além de dois casais: Juliane Jacinta Sawicki e o bancário Fábio Luiz Izycki, e Everaldo da Rocha e Janaína Moreira Soares da Rocha, que viviam em Joinville (SC). O médico oftalmologista André Gabriel de Melo, de Fraiburgo (SC) também está entre os mortos, além do diretor técnico da Federação Catarinense de Patinação Artística Leandro Luzzi.>
Das 13 pessoas que se salvaram, cinco estão internadas, sendo duas com queimaduras de segundo grau e outras três com escoriações pelo corpo. O estado de saúde do piloto não foi detalhado.
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