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Polícia prende 12 suspeitos de envolvimento em golpe do falso leilão; veja como funcionava o golpe

As penas previstas podem somar até 21 anos de prisão, além de multa

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 09:33

Polícia prende 12 suspeitos de envolvimento em golpe do falso leilão; veja como funcionava o golpe
Polícia prende 12 suspeitos de envolvimento em golpe do falso leilão; veja como funcionava o golpe Crédito: Reprodução

Doze suspeitos de envolvimento em um esquema nacional de fraudes conhecidas como Golpe do Falso Leilão foram presos em uma operação conjunta entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul e de São Paulo. De acordo com as investigações da polícia, os criminosos criavam páginas falsas de leilões virtuais, simulando sites oficiais de casas de leilão e anúncios legítimos de veículos. Os golpistas patrocinavam links em buscadores para atrair as vítimas, que acreditavam estar participando de negociações reais. As informações são do G1 SP.

Ainda de acordo com a polícia, o esquema funcionava com alto grau de sofisticação, que incluía a falsificação de termos de arremate e documentos, além de contato direto com os compradores via aplicativos de mensagem. Após a transferência do dinheiro, os criminosos sumiam. Segundo a polícia, as investigações duraram mais de um ano, com troca de informações entre os estados e uso de inteligência cibernética para o bloqueio de sites fraudulentos que ainda estavam ativos. Os investigados poderão responder por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas previstas podem somar até 21 anos de prisão, além de multa.

Segundo investigadores, a estrutura criminosa vinha se consolidando como uma das principais redes do país especializadas nesse tipo de fraude digital. A operação mobilizou 80 policiais civis e contou com suporte técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. Esse núcleo é especializado em criptoativos e foi responsável por rastrear valores ocultados em carteiras digitais, identificando fluxos financeiros que ajudaram a mapear a atuação do grupo. Batizada de Operação Lance Final, a ação cumpriu também 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo e Itanhaém. 

Como funcionava o golpe:

  1. Criavam sites falsos para simular leilões oficiais;
  2. Clonavam anúncios de veículos de leilões legítimos;
  3. Patrocinavam links pagos para ocupar as primeiras posições em buscas on-line;
  4. Usavam documentos e ambientes virtuais falsificados para reforçar a aparência de legitimidade;
  5. Faziam contato com as vítimas via WhatsApp até a conclusão da transferência de valores.