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Carol Neves
Publicado em 1 de maio de 2025 às 08:10
Hallan Richard Morais da Cruz, de 26 anos, preso em 25 de abril por oferecer um suposto "chá" contendo sêmen a alunas de canto, já responde por outros crimes sexuais. Entre as acusações anteriores, está a de ter sido flagrado se masturbando em um ônibus coletivo em 2018 e a de passar a mão no corpo de uma criança de 10 anos em 2020. As informações são do G1.>
No caso do ônibus, uma passageira relatou que Hallan ejaculou em sua camisa após se masturbar atrás dela. Identificado pela Polícia Civil, ele confessou o ato, afirmando não ter se contido por achá-la bonita. O caso foi encerrado com um acordo: ele doou uma cama box para uma instituição católica. >
Já em dezembro de 2020, Hallan foi acusado de estupro de vulnerável após uma festa de Natal. Segundo testemunhas, ele teria fotografado as nádegas de uma menina de 10 anos e tocado em sua calcinha enquanto ela dormia. A família relatou à polícia que o próprio Hallan admitiu ter tocado a criança, mas sem especificar onde. >
A prisão mais recente ocorreu após uma aluna desconfiar do "chá" oferecido pelo professor, que alegava melhorar as cordas vocais. Ela acionou a Polícia Militar, que apreendeu frascos com sêmen e um celular usado para gravar as vítimas. Hallan confessou o crime e admitiu ter mais cinco vítimas, incluindo uma menor. >
Durante a investigação, o irmão de Hallan entregou um HD externo com vídeos das alunas ingerindo o líquido, além de registros do professor se masturbando e filmando crianças. A família e a empresa onde ele trabalhou publicaram notas repudiando os atos. >
A Defensoria Pública do Tocantins assumiu a defesa de Hallan após ele não apresentar advogado particular. O caso segue em investigação pela 72ª Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues.>