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Publicitário é preso por esquartejar namorada e abandonar parte do corpo em mala na rodoviária

Ele já tem condenação por matar a mãe e concretar corpo em parede

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 11:12

Ricardo Jardim, de 65 anos
Ricardo Jardim, de 65 anos Crédito: reprodução

A Polícia Civil prendeu preventivamente nesta sexta-feira (5) o publicitário Ricardo Jardim, de 65 anos, suspeito de assassinar sua namorada e deixar parte do corpo dentro de uma mala em um armário na rodoviária de Porto Alegre. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa.

De acordo com o delegado Mario Souza, responsável pelo caso, Jardim "é extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente". As provas obtidas indicam que ele foi o autor do crime, que é tratado como feminicídio. Segundo o delegado, o homem teria agido "com a intenção de afrontar a sociedade" e apresenta alta capacidade de cometer crimes.

O crime também teria motivações financeiras, já que Jardim teria tentado usar cartões de crédito e movimentar contas bancárias da vítima. A identidade da mulher não foi divulgada.

Na quinta-feira (4), imagens do suspeito foram divulgadas pela polícia, registradas por câmeras de segurança da rodoviária. Dentro da mala, foi encontrado o torso da vítima. Uma semana antes, braços e pernas da mesma mulher haviam sido localizados em sacolas de lixo na Zona Leste de Porto Alegre, e a identidade da vítima foi confirmada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) por meio de teste de DNA.

Segundo o G1, Ricardo Jardim já havia sido condenado a 28 anos de prisão pelo homicídio da própria mãe, cometido em 2015. Na decisão da Justiça de 2018, ele foi considerado culpado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse de arma. Na ocasião, ele negou ter matado a mãe, admitindo apenas ter escondido o corpo.

Da pena, 27 anos deveriam ser cumpridos em regime de reclusão e um ano em regime de detenção. Segundo a Polícia Civil, Jardim chegou a progredir de regime, mas atualmente estava foragido antes desta prisão.

A defesa do suspeito ainda não se manifestou, e ele ainda não prestou depoimento oficial à polícia.