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Servidor da CGU agride ex-namorada e filho dela de 4 anos: 'fatos são gravíssimos e inaceitáveis'

Caso aconteceu em garagem de prédio e foi denunciado por um morador

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 24 de dezembro de 2025 às 17:36

Servidor da CGU agride ex-namorada e filho dela de 4 anos: 'fatos são gravíssimos e inaceitáveis'
Servidor da CGU agride ex-namorada e filho dela de 4 anos: 'fatos são gravíssimos e inaceitáveis' Crédito: Reprodução

Servidor da Controladoria-Geral da União (CGU), o analista de sistemas David Cosac Junior, 49 anos, foi flagrado agredindo a ex-namorada e o filho dela, uma criança de 4 anos, no estacionamento de um prédio em Águas Claras, no Distrito Federal. A agressão, que ocorreu na noite de 7 de dezembro, foi denunciada por um morador e registrada por câmeras de segurança do prédio. Em nota, o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, disse que "fatos são gravíssimos e inaceitáveis" e que o servidor será investigado.

As imagens das câmeras de segurança mostram, inicialmente, o servidor da CGU ao lado da mulher, que segurava o filho no colo, enquanto aguardavam o elevador. Após uma breve conversa, o servidor da CGU iniciou as agressões com socos e tapas na mulher e na criança, por cerca de 20 segundos. Ele só encerrou as agressões quando a mulher e a criança caíram o chão. Ao se levantarem, o homem deu mais um tapa na cabeça da criança, levando a mãe a tentar afastar o agressor do filho.

Um morador do prédio denunciou o caso, fazendo com que agentes da Polícia Civil se dirigissem até o local. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o suspeito alegou que "havia terminado o namoro com a mulher agredida e que se desentendera com a mesma e entrado em vias de fato". Procurada pelo G1 DF, a corporação não informou se o funcionário da CGU chegou a ser preso.

Ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho disse, por meio de nota, que recebeu com indignação as informações e imagens veiculadas na imprensa que mostram agressões praticadas por um servidor da Controladoria-Geral da União contra uma mulher e uma criança. "Os fatos são gravíssimos e inaceitáveis. Quero ser claro ao dizer que violência contra a mulher e contra crianças é crime. Não se trata de desentendimento, conflito privado ou questão pessoal. Estamos falando de agressão, de violação à lei e de afronta à dignidade humana".

O ministro pontuou ainda que, no campo criminal, os fatos devem ser apurados pelas autoridades competentes, nos termos da legislação penal. Mas disse que, no âmbito administrativo, a CGU já adotou providências imediatas. "Os fatos divulgados indicam violação grave aos deveres funcionais previstos na Lei nº 8.112/1990, especialmente ao artigo 116, inciso IX, que impõe ao servidor público o dever de manter conduta compatível com a moralidade administrativa", informa.

Entre as providências adotadas estão o encaminhamento das notícias do fato à Corregedoria-Geral da União (CRG) e à Comissão de Ética da CGU, com a imediata abertura de investigação preliminar de responsabilidade, para apuração das responsabilidades ética e disciplinar, no âmbito das competências administrativas; a revogação imediata da designação do servidor como substituto eventual da chefia imediata, e a proibição de ingresso do servidor nos prédios da Controladoria-Geral da União, enquanto as apurações estiverem em andamento, "como medida administrativa necessária à preservação do ambiente institucional e ao regular andamento das apurações".