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Suspeito de matar universitária trans vivia triângulo amoroso com policial

Namorado e PM da reserva são presos; corpo de Carmen ainda não foi encontrado

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 15 de julho de 2025 às 11:11

Carmen de Oliveira Alves, Marcos Yuri Amorim e Roberto Carlos de Oliveira
Carmen de Oliveira Alves, Marcos Yuri Amorim e Roberto Carlos de Oliveira Crédito: Reproduçao

Há mais de um mês, a estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, desapareceu após sair da faculdade em Ilha Solteira (SP). Agora, a polícia investiga o caso como feminicídio, com duas prisões temporárias: o namorado dela, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira.

Os dois foram presos no dia 10 de julho e estão detidos em presídios diferentes. A investigação revelou um triângulo amoroso: além de ser parceiro no crime, Roberto Carlos mantinha um relacionamento com Yuri e, segundo a polícia, bancava seus gastos. As informações foram divulgadas pelo G1.

Carmen, que trabalhava como garçonete e cursava o último ano de zootecnia na Unesp, foi vista pela última vez na casa do namorado, em um assentamento rural. Câmeras de segurança confirmam que ela entrou no local, mas não saiu. Seu corpo ainda não foi encontrado, e os bombeiros seguem em buscas no Rio São José dos Dourados, próximo à residência de Yuri.

De acordo com o delegado Miguel Rocha, Carmen pressionava Yuri para assumir publicamente o relacionamento, que era conhecido apenas pela família. Ela também descobriu que ele cometia furtos e reuniu provas em um dossiê digital, posteriormente apagado.

O irmão de Carmen, Lucas de Oliveira Alves, descreveu-a como uma jovem gentil, dedicada aos estudos e apaixonada por fotografia e dança. “A Carmen é uma mulher amada, estudiosa, trabalhadora e muito querida por sua família, amigos e pessoas que convivem com ela. Uma pessoa alegre, divertida e com muitos sonhos e metas para realizar. Uma menina que sempre foi sensível, e que sempre utilizou a arte como forma de expressão”, escreveu a família em um post nas redes sociais.

Os suspeitos negam o crime. O advogado de Roberto Carlos, Miguel Micas, afirmou que apresentará provas de sua inocência.