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Testemunhas do caso Tatiane Spitzner começam a ser ouvidas nesta terça

Vítima foi encontrada morta em 22 de julho; seu marido, Luis Felipe Manvailer, é suspeito do crime

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  • Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 08:31

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

As testemunhas do caso da morte da advogada Tatiane Spitzner começam a ser ouvidas em Guarapuava, região central do Paraná, nesta terça-feira (11). O marido dela, Luis Felipe Manvelier é acusado de ter agredido a esposa durante uma discussão e depois ter jogado o corpo pela janela do apartamento onde moravam. 

De acordo com a justiça, o réu por feminicídio Luis Felipe deve ser interrogado nesta quinta-feira (13). A única vez que ele falou sobre o caso foi na audiência de custódia, no dia 23 de julho, logo depois do crime.

As audiências estão com horário previsto para começar às 13h30 no fórum da cidade. Após a assentada, a Juíza Paola Gonçalves Mancini, responsável pelo caso, irá decidir se o réu vai ou não a júri popular.

Primeiro serão ouvidas as testemunhas de acusação, entre elas, policiais que trabalham na investigação do caso e os vizinhos do prédio.

A advogada foi encontrada morta em seu apartamento no dia 22 de julho do corrente ano. Ela morava com o seu marido Luis Felipe Manvailer. O laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou como causa da morte asfixia mecânica. 

A acusação afirma que ele mantou Tatiane por esganadura, a jogou pela sacada e, em seguida, recolheu o corpo para o apartamento. Ele nega todas as acusações. Imagens das câmeras de segurança do prédio mostram Felipe agredindo Tatiane antes da morte da advogada.

Relembre o caso O caso foi na madrugada do dia 22 de julho. A Polícia Militar foi chamada por volta das 3h na Rua Senador Pinheiro Machado, informada que uma mulher teria pulado ou sido jogada da sacada de um prédio. Ao chegar lá, os PMs acharam muito sangue na calçada e foram informados que um homem tinha levado a vítima no colo para dentro do prédio. 

Na escada da entrada do prédio, foi achado um par de botas femininas. No segundo elevador, havia um brinco no chão. Na entrada do apartamento do casal, havia sangue.  Os PMs arrombaram a porta do apartamento e acharam a advogada caída no chão, com muito sangue na cabeça. O socorro médico foi chamado, mas quando chegou a advogada já estava morta.“Nesse momento, um casal de moradores no apartamento ao lado, relatou que ouviu gritos de uma discussão, vindos do apartamento e que ouviram a mulher gritando por socorro, a qual foi vista pela vizinha, chorando na sacada”, relata o boletim de ocorrência. Os vizinhos que viram a mulher chorando foram ligar para a polícia, quando escutaram um barulho. Ao voltar para a janela, viram que a vítima estava caída na calçada. 

As imagens de segurança do prédio mostraram o marido da vítima saindo em um carro branco. Com o alerta da polícia emitido, o veículo foi achado em São Miguel do Iguaçu, após um acidente. O marido abandonou o carro e caminhava no sentindo Foz do Iguaçu quando foi localizado pela polícia.  (Foto: Reprodução) O delegado de São Miguel do Iguaçu, Francisco Sampaio, que primeiro ouviu o suspeito, diz que Luis Felipe negou em depoimento ter matado a mulher. Ele relatou que houve uma discussão do casal, que começou em um bar. “Ele estaria comemorando o aniversário dele, e lá ela teria pedido a ele para olhar um aplicativo de mensagem no celular dele. E ele se negou a dar para ela verificar. A partir daí começaram as discussões”, informou o delegado.

Os dois seguiram para casa, onde a briga se agravou. O marido contou que precisou imobilizar a mulher no sofá. “Ele a impediu de sair do apartamento. E de acordo com ele, na sequência, ela pegou o rumo à sacada e haveria se atirado de repente”, detalhou o delegado.