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Traficante Nem pode estar entre os criminosos que fugiram na Zona Sul

Ele é apontado pela polícia como o chefe do tráfico na Favela da Rocinha. Dez suspeitos foram presos após tiroteio em ruas de São Conrado

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  • Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2010 às 17:21

 - Atualizado há 2 anos

Redação CORREIO

O traficante conhecido como "Nem", que é apontado pela polícia como o chefe do tráfico na Favela da Rocinha, pode estar entre os criminosos que conseguiram fugir após um intenso tiroteio em São Conrado, na Zona Sul do Rio, na manhã deste sábado (21). A afirmação é do coronel Paulo Henrique Moraes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Na ação, 35 pessoas foram feitas reféns, entre elas, alguns hóspedes do Hotel Intercontinental, que foi invadido pelo grupo armado. Um mulher que, segundo a Secretaria de Segurança Pública, trabalhava para o tráfico de drogas na Rocinha e era foragida da Justiça, morreu no confronto.

Ao todo, dez suspeitos foram presos. Segundo a polícia, um dos detidos é o traficante Perninha, considerado o segundo homem na hierarquia do tráfico na Rocinha. Segundo o comandante do Bope, pelo menos 50 criminosos teriam trocado tiros om PMs. Também foram apreendidos oito fuzis, cinco pistolas, três granadas, carregadores, munição e um laptop que, de acordo com informações do coronel Lima Castro, chefe de comunicação da PM, foi queimado na ação. Dos dez presos, nove já tinham passagens pela polícia.

Secretário defende mais UPPs no RioOs presos foram levados e apresentados no 23º BPM (Leblon). Logo após a apresentação, o secretário de segurança pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que esse incidente em São Conrado não vai parar com o planejamento que tem como objetivo implantar 40 Unidades de Polícia Pacificadora em favelas do Rio.

“Esse espírito de barbárie dos traficantes não é novo. Esses armamentos pesados estão na cidade desde 1988, quando chegou o primeiro fuzil à Rocinha. Essa crise não vai interromper o nosso projeto de pacificação”, afirmou Beltrame.

“O Rio que queremos vai ter que conviver com o velho Rio de Janeiro. Estamos suscetíveis a essas crises. Essas ações de traficantes ocorrem há mais de 20 anos”, enfatizou o secretário. “Mas temos um projeto concreto de pacificação, de longo prazo, e milagres não vão ocorrer de uma hora para outra”, acrescentou.

O secretário destacou a eficiência do trabalho de negociação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que conseguiu libertar 35 reféns e fizeram os bandidos se render. “Resgatamos todos sem nenhum ferimento. E conseguimos apreender as armas que queremos debelar do nosso território, armas pesadas que estão há anos na cidade”, enfatizou. As informações são do G1.