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Vacina HPV: até que idade tomar e por que é essencial para prevenir o câncer de colo do útero

Mais de 98% dos casos de câncer de colo do útero são causados pelo HPV

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 30 de abril de 2025 às 08:40

Imagem Edicase Brasil
Câncer do colo do útero é o terceiro tumor que mais afeta as mulheres no Brasil  Crédito: Shutterstock

O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, as mortes por câncer do colo do útero ocuparam, em 2021, o quarto lugar. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 novos casos da doença. Ou seja, uma incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Especialistas alertam que este é um tipo de câncer possível de prevenir. A vacina contra o HPV é uma das principais aliadas na prevenção da doença.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina quadrivalente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Já na rede particular, é possível ter acesso à vacina nonavalente, que oferece proteção contra nove tipos do vírus HPV — ampliando significativamente o escopo de defesa contra verrugas genitais e os principais tipos associados ao câncer cervical. No entanto, a ginecologista Camila Bolonhezi, CEO do Instituto Macabi, reforça que a imunização vai muito além da adolescência e deve ser considerada em diferentes fases da vida.

“Mais de 98% dos casos de câncer de colo do útero são causados pelo HPV. Por isso, a vacinação continua sendo uma estratégia essencial de prevenção, mesmo para mulheres que já iniciaram a vida sexual, são casadas ou já foram diagnosticadas com o vírus”, explica a médica. Segundo a ginecologista, não há uma faixa etária máxima para a vacinação: mulheres de todas as idades podem se beneficiar, especialmente pela chamada proteção cruzada, que amplia a eficácia contra outras cepas do vírus. Inclusive, há indícios de que, em mulheres mais jovens, a imunização possa até contribuir para a eliminação do vírus em casos já diagnosticados.

A especialista ressalta ainda que o esquema vacinal varia conforme a idade e histórico anterior de vacinação, podendo incluir duas ou três doses. “A informação correta salva vidas. Vacinar é um ato de amor próprio e de cuidado coletivo”, finaliza. O câncer do colo do útero é um dos tipos mais comuns de câncer ginecológico e está fortemente associado à infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV). Esse tipo de câncer se desenvolve na região inferior do útero, conhecida como colo do útero, que conecta o corpo do útero à vagina. A prevenção do câncer do colo do útero inclui a vacinação contra o HPV e a realização periódica do exame de Papanicolau, que permite a detecção precoce de lesões precursoras.