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Bahia cai em índice de inovação, com perda de espaço em infraestrutura e comércio exterior

Apesar de ser a maior economia do Nordeste, estado recua no ranking da CNI e Fiec e fica distante das melhores práticas em tecnologia, infraestrutura e competitividade global

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 07:00

Bahia cai em ranking que avalia condições de infraestrutura Crédito: Marina Silva/Arquivo CORREIO

Entre 2021 e 2025, a Bahia recuou duas posições no ranking do Índice de Inovação nos Estados, medido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria. Com a queda, o estado passou a ser o 13º, entre as 27 unidades da federação. Na medida das capacidades – que avalia os recursos, estruturas, investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições – a queda foi do 11º para o 14º lugar no mesmo período. São Paulo ocupa a primeira posição nos dois rankings, seguido por Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná.

Mesmo sendo a maior econômia do Nordeste, sendo responsável pela geração de um quase um terço das riquezas na região, a Bahia ocupa apenas a terceira posição na região.

Se no ranking geral, o estado está apenas no meio da tabela, em relação à sustentabilidade ambiental, a Bahia subiu da 5ª para a 4ª posição nacional. Por outro lado, aparece na rabeira nos quesitos infraestrutura e competitividade, nas posições 22ª e 23ª, respectivamente.

A avaliação da infraestrutura passa tanto por questões relacionadas à conectividade, estruturas para o fomento à inovação e as condições de vias, além da movimentação de pessoas e cargas. Neste caso, a Bahia caiu da 17ª posição para a 22ª.

Já o indicador de Competitividade Global visa mensurar as exportações e importações de alta e média alta intensidade tecnológica, bem como a diversificação dos produtos exportados e dos mercados consumidores externos das UFs do Brasil. Em cinco anos, a Bahia despencou da 9ª posição para a 23ª.

O estudo também identificou evolução no indicador “Propriedade Intelectual”, no qual o estado saltou da 13ª para a 12ª colocação, em cinco anos.

Na perspectiva regional, o ranking geral do Índice de Inovação dos Estados registrou somente uma mudança: o Nordeste assumiu o terceiro lugar, ao mesmo tempo que o Centro-Oeste regrediu para a quarta posição.

O diretor de desenvolvimento industrial, tecnologia e inovação da CNI, Jefferson Gomes, destaca o avanço da região Nordeste no índice. “Esse é um sinal claro do potencial transformador da região. Estados como Ceará, Piauí, Alagoas e Pernambuco demonstram que, com políticas adequadas e investimentos consistentes, é possível alavancar a inovação mesmo em cenários desafiadores. O desempenho em áreas como sustentabilidade ambiental e capital humano revela vocações regionais que precisam ser fortalecidas”, avalia.

As 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com seu desempenho inovador. Criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação, o Índice é uma pesquisa pioneira no Brasil, que mensura tanto os pontos fortes quanto as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação em nível estadual e regional.

O Índice chega a 2025 na sua sétima edição consecutiva e utiliza 12 indicadores que permitem uma análise quantitativa e comparativa entre estados e regiões, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades territoriais.