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Donaldson Gomes
Publicado em 17 de junho de 2022 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Olha o gás Os preços do gás de cozinha subiram tanto e tem tanta gente desempregada que o conceito da inelasticidade da demanda no caso do produto básico está sendo colocado em cheque, reconhece o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello. Segundo ele, depois de dois anos com a demanda aquecida, o GLP para uso doméstico vem enfrentando uma queda na demanda de consumo nos primeiros meses deste ano. As explicações passam pelo fim do auxílio emergencial e do retorno de parte da população ao trabalho presencial. “Cozinhas coletivas são mais eficientes energeticamente e gastam menos gás”, explica. Porém, a principal teoria para a queda de demanda passa pelo aumento no preço do GLP para o consumidor final e nos índices de desemprego, acredita Bandeira de Mello. Aqui na Bahia, por exemplo, a alta no preço médio do gás foi de 30,82% entre junho de 2021 e de 2022. O resultado disso é que o consumo registra uma queda de 4,95% nos últimos 12 meses. >
Não tem mais onde esticar “A gente sempre escutou que a demanda por GLP é inelástica, varia muito pouco em relação ao preço do produto. É um item básico, mas o momento é tão complexo que está desafiando esta regra”, diz. “Essa questão mexeu com a demanda em algumas faixas de renda”, acredita. Ao contrário do que se pode imaginar, o cenário de preços altos é ruim para quem comercializa o produto, garante o representante setorial. Ele explica que além da redução de demanda, a disputa por mercado entre os ofertantes do produto, mas também com outras matrizes de energia, formam a uma absorção de parte dos aumentos. “Temos buscado absolver em nossas margens sempre que possível”, diz Bandeira de Mello. >
No rastro da Selic A crescente alta nos juros está motivando os investidores baianos a migrar para a renda fixa. De julho de 2021 a março deste ano, a parcela investida nesta modalidade passou de 38,48% para 39,49%. Neste mesmo período, a Selic, taxa básica do país, passou de 4,25% para atuais 12,75%. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Santander Brasil com clientes em todo Brasil. No Brasil todo, a parcela na renda fixa representa em média 39% da carteira de investimentos, segundo o estudo. “Esse aumento na modalidade também mostra um apetite menor ao risco em um ano bastante desafiador para os investimentos”, afirma Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander Brasil.>
Novas unidades Um ano após o retorno à Bahia, a rede de lojas Pernambucanas anuncia mais três unidades no estado, uma em Barreiras, no dia 22, e duas em Salvador, dia 23, nos shoppings Paralela e Salvador Norte. Com isso, a companhia chega a 14 lojas no estado, totalizando investimentos na ordem de R$ 63 milhões. No Nordeste, a varejista totaliza 20 unidades, o que representa mais de 500 empregos diretos gerados e investimentos na ordem de R$ 90 milhões até o momento. A empresa contabiliza 480 lojas no Brasil.>
Lançando moda O segmento de moda, um dos carros chefes do Shopping Barra, recebeu o reforço da grife Colcci, uma das mais badaladas no mundo fashion, além da Jorge Bischoff e a Democrata marcas de calçados. Também chegará ao shopping, em breve, o Piticas Experience, flagship da marca. No segmento gastronômico, o Camarada Camarão irá inaugurar, em breve, um mega restaurante, em um dos seus espaços mais amplos e com localização privilegiada do Barra.>
Cancelas abertas A Pepsi vai dar um refresco a parte dos viajantes que vão sair de Salvador e região metropolitana rumo ao interior para os festejos juninos. A marca vai abrir as cancelas do pedágio na BR-324 para 10 mil baianos que toparem experimentar a Pepsi Black nos dias 23 e 24 deste mês. >