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Crescimento do turismo em Salvador atrai bandeira hoteleira internacional

Moura Dubeux e Atlantica anunciam que Radisson será a marca do Othon

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 15 de maio de 2025 às 05:33

Othon passará por processo de retrofit Crédito: Divulgação

Mercado promissor

O crescimento de 7,5% na ocupação média dos hotéis em Salvador, e de 12,8% no valor das diárias, foram alguns dos principais atrativos para a chegada da marca Radisson ao mercado baiano. A icônica bandeira hoteleira internacional vai estrear na Bahia no novo hotel Othon, que está passando por um processo de retrofit, conduzido pela incorporadora Moura Dubeux. O empreendimento foi projetado para ser um mix use, onde existem múltiplas finalidades para suas unidades, composto por quarto e sala, dois quartos, salas comerciais, lojas e restaurante. Estão previstos 150 quartos destinados a hotelaria e mais 100 na categoria Radisson Serviced Apartments, que funcionam como residenciais com serviços de alta qualidade. Segundo Fernando Andrade, diretor de desenvolvimento na Atlantica Hospitality, o crescimento da demanda é um atrativo para investimentos na área. “A ocupação da cidade está acima do mercado nacional, assim como a diária média, que tem crescido bastante”, diz. Para ele, os números mostram que os viajantes têm gastado mais dinheiro em Salvador.

Histórico bom

“Estes números nos deram a sinalização de que vale a pena colocar aqui uma marca global, porque atrai o turista de potencial internacional”, acredita. Ele afirma que os projetos hoteleiros que se desenvolvem no Centro Antigo, como o Fasano e o Fera, são exemplos da atratividade da cidade. "O Carnaval já é consolidado e durante o ano tem um turismo de business bastante relevante. A gente entende que ainda podemos atrair mais turistas internacionais", avalia. “Tudo o que acontece na cidade durante o ano inteiro dá segurança para os viajantes internacionais virem para cá”, aponta.

Desafios do retrofit

Para Fernando, trazer um novo conceito para um produto construído há algumas décadas tem aspectos desafiadores, mas também outros bastante atrativos. "É claro que trabalhar num projeto de 40 anos tem alguns desafios, o que nos empolga é que estamos falando de um ícone da cidade. A gente vê que o Othon sempre foi uma referência e vai continuar sendo. Vamos reunir o moderno e o antigo", acredita.

Turismo x Economia

Historicamente, o turismo costuma ser uma das atividades mais impactadas por um cenário econômico adverso. Para ele, o fortalecimento do turismo interno está tornando a atividade mais resiliente às oscilações econômicas. "A hotelaria sente as variações dos ciclos econômicos, mas o que a gente vê é que desde 2022 há um aumento enorme de demanda das regiões que compensa estas variações", aponta.

Qual será a rota?

A viagem da comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China é um fio de esperança para quem torce pelo destravamento da Fiol e do Porto Sul na Bahia. Com as obras do trecho 1 da ferrovia e do Porto Sul parados até que a Bamin encontre um investidor, as expectativas são de convencer os chineses de que o projeto pode ser integrado à Nova Rota da Seda, com a construção da Ferrovia Bioceânica – ligando o Atlântico, no Porto Sul, ao Pacífico, no Porto de Chancay, no Peru. Neste sentido, o projeto de interesse da Bahia concorre também com um carioca, que prevê a ligação do Porto do Açu (RJ) a Porto Velho (RO) e um outro, ligando Santos (SP) ao Chile. Os mais otimistas acreditam que há espaço para os três projetos e imaginam os chineses cortando o país nos sentidos norte-sul e leste-oeste com ferrovias. Dinheiro para isso, até têm, mas precisam das três rotas?

França-Brasil

A Bahia vai ganhar um braço da Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB) para promover relações econômicas, financeiras, comerciais, industriais, científicas e culturais entre o estado e a República Francesa. Atualmente, as empresas francesas são o terceiro maior investidor no Brasil em estoque, com R$ 45 bilhões em dados de 2023, e os maiores empregadores, com 700 mil colaboradores diretos. O turismo é uma das áreas de destaque, com empresas como a GL events, responsável pela gestão do Centro de Convenções de Salvador (CCS); a da Vinci Airports, que administra o Aeroporto Internacional da capital; e a Accor, maior rede hoteleira em operação no estado. O escritório baiano da CCIFB será comandado pelo francês Ludovic Moullin, também diretor geral do CCS. O lançamento da câmara acontece no próximo sábado (dia 17), às 12h30, no CCS.

Líder em importações

Líder em importações na região Nordeste, com 38,1% do total de operações em 2024, a Bahia movimentou no período mais de US$ 10 bilhões. Segundo Amanda Verjovsky, diretora de novos negócios da WM Trading, dentre os fatores que favorecem a importação no estado estão os benefícios fiscais com regimes especiais de tributação. Segundo ela, os segmentos que mais impulsionam a economia baiana são o agronegócio, a indústria e a construção civil.