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Mineração baiana retoma terceiro lugar em faturamento no Brasil

Empresas que atuam no segmento registraram um faturamento de R$ 3 bilhões entre julho e setembro

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 05:00

Mineração baiana registrou faturamento de R$ 3 bilhões no terceiro trimestre Crédito: Divulgação

Belo retrato

Às vésperas da Exposibram em Salvador, a Bahia retomou a terceira posição entre os maiores estados mineradores do país, atrás apenas de Minas Gerais, com 39% do faturamento setorial, e o Pará, com 35%. Com 4% do total, o estado voltou a superar Goiás no terceiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Ibram, organização que representa a mineração brasileira. As mineradoras que atuam no estado somaram uma receita de R$ 3 bilhões entre julho e setembro. Mesmo com o tarifaço aplicado pelos Estados Unidos, as exportações brasileiras cresceram 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado e foram fundamentais para um saldo de US$ 9,64 bilhões na balança comercial, equivalente a 62% do resultado nacional. A China foi o principal destino do minério brasileiro, com quase 70% do total. Outra boa notícia foi o aumento no volume de investimentos previstos, que cresceu 6,6%, totalizando US$ 68,4 bilhões. Neste caso, a Bahia também aparece como o terceiro estado, com uma expectativa de quase US$ 9 bilhões, que corresponde a 13,2% do total.

São as pessoas

Na última terça-feira (dia 21), a Bracell mostrou como pretende chegar ao ano de 2030 em termos de sustentabilidade. A fabricante de celulose, que possui uma unidade na Bahia, já conseguiu avançar em diversas frentes, inclusive tendo alcançado com mais de cinco anos de antecedência alguns objetivos. Mas o vice-presidente de ESG e sustentabilidade da empresa, Marcio Nappo, sabe exatamente quais são os pontos que vão demandar mais atenção da companhia: são as pessoas. "O setor de papel e celulose tem muitas oportunidades do lado da agenda ambiental. Nosso principal desafio é o lado social", acredita. Nappo lembrou que a empresa tem no seu entorno um grande número de comunidades tradicionais e que ninguém deverá ser deixado para trás. "Estamos em regiões muito carentes e estamos sempre nos cobrando a fazer o máximo que pudermos", diz.

Envio de lucro

Entidades que representam investidores estrangeiros apontam um impacto negativo para o Brasil com a criação da alíquota de 10% sobre o envio de dividendos por empresas estrangeiras que atuam no Brasil. O grupo defende que o aumento de carga tributária vai encarecer investimentos produtivos, reduz a competitividade do país e pode gerar impactos negativos sobre o PIB e o emprego. Um estudo encomendado pela Amcham Brasil e a Britcham à UFMG mostra que, para cada R$ 1 arrecadado com o novo imposto, o PIB pode perder até R$ 0,70, com redução de R$ 6,5 bilhões na atividade econômica e perda estimada de 34,5 mil empregos até 2035, especialmente em setores industriais e de infraestrutura. Para as entidades, a correção da tabela do imposto de renda é necessária e justa, mas a compensação não deveria recair sobre o setor produtivo.

Novidades

O Grupo Luiz Mendonça está abrindo duas novas unidades da Bravo Caminhões e Ônibus em Minas Gerais, nos municípios de Governador Valadares e Coronel Fabriciano. As operações geraram 50 novos empregos diretos e indiretos. A Bravo emprega mais de 500 colaboradores em suas onze unidades distribuídas entre Bahia e Minas Gerais, sendo responsável por cerca de 70% do faturamento do grupo, que movimenta mais de R$ 1 bilhão por ano.