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Bruno Wendel
Publicado em 15 de dezembro de 2025 às 12:00
Durante esses quase 12 anos da morte brutal de Geovane Mascarenhas de Santana, de 22 anos, que foi sequestrado e esquartejado por policiais, segundo o Ministério Público, o pai da vítima, Jurandy Mascarenhas, 51, nunca cruzou com os militares. Mas agora o encontro será inevitável. Com o júri popular marcado para o dia 26 de abril do próximo ano, ele estará sentado nas primeiras fileiras do tribunal, onde ficará cara a cara com os réus.>
Caso Geovane: PMs serão julgados em 2026, quase 12 anos após o crime
“Será difícil ficar frente a frente com as pessoas que destruíram um pedaço da minha família, mas infelizmente terei que passar por isso”, declara o pai de Geovane. No total, sete PMs denunciados pelo MP por sequestro, roubo (a moto e o celular de Geovane não foram encontrados), formação de quadrilha, além de homicídio qualificado. >
Em 02 de agosto de 2014, Geovane foi abordado por policiais na Calçada e, depois, morto dentro da Rondesp e, em seguida, esquartejado. As investigações apontaram que a mão esquerda da vítima foi encontrada carbonizada com a cabeça em Campinas de Pirajá. O resto do corpo foi deixado no Parque São Bartolomeu.>
A Coluna procurou a defesa dos réus, mas até o momento não há resposta. O espaço segue aberto. >