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Flavio Oliveira
Publicado em 24 de agosto de 2024 às 16:00
Sabe aquele colega de trabalho, academia ou escola que de tão esquisito você chegou um dia a pensar que poderia ser um alienígena? >
Pois você pode estar certo. >
Novos documentos revelados no Brasil e nos Estados Unidos indicam que a presença de seres extraterrestres por aqui está mais perto de ser uma certeza que de uma dúvida. >
“A humanidade não é, de fato, a única vida inteligente no universo – e nem é a espécie alfa”, afirmou Luis Elizondo. E você pode estar errado agora ao pensar que ele é mais um desses ditos ufólogos que perdem noites e mais noites em Morro do Chapéu esperando a aterrisagem de um disco voador. >
Elizondo foi, até 2017, um funcionário de alta patente do Pentágono (o centro estratégico de defesa dos EUA), responsável por um programa ultrassecreto dedicado a investigar Óvnis - objetos voadores não identificados, em inglês, UFO’s. >
Naquele ano, ele ganhou as manchetes ao renunciar ao cargo, denunciando publicamente que as investigações que conduzia sofriam com sigilo excessivo, falta de recursos e oposição interna no departamento de Defesa. Suas revelações, reforçadas por vídeos e depoimentos de pilotos da Marinha, geraram inquéritos e uma histórica audiência no congresso americano em 2023, na qual um ex-oficial de inteligência garantiu que o governo americano havia recuperado objetos acidentados de origem não humana. >
Agora, 17 anos depois, Elizondo volta às capas de jornais, sites e revistas graças ao lançamento do livro ‘Imminent: Inside the Pentagon’s Hunt for UFOs’ (Iminente: Por dentro da caça aos OVNIs do Pentágono, em tradução literal). Na obra, ele afirma que o programa que dirigiu recuperou material da estrutura dos Óvnis, tecnologias usadas pelos extraterrestres e restos biológicos de origem não humana. >
Ele também escreveu sobre encontros pessoais com UAPs – orbes verdes que, segundo ele, visitaram sua casa na época em que trabalhava para o Departamento de Defesa. E expressou preocupação com o potencial perigo para a humanidade representado pela existência de tecnologias que excedem em muito o que os EUA ou outros países têm ou conseguem explicar. >
Elizondo afirmou no livro que as naves e “a inteligência não humana que as controlam são, na melhor das hipóteses, uma questão de segurança nacional muito séria e, na pior, a possibilidade de uma ameaça existencial à humanidade”. >
O Pentágono foi consultado pela editora que lançou o livro, e autorizou a publicação. Mas afirmou que o trabalho para lidar com avistamentos de Óvnis – ou UAPs, sigla em inglês para “fenômenos anômalos não identificados”, como são chamados agora – segue, mas que até o momento “não descobriu nenhuma informação verificável que comprove as alegações de que qualquer programa relacionado à posse ou à engenharia reversa de materiais extraterrestres tenha existido no passado ou exista atualmente”. >
No Brasil, a Força Aérea Brasileira (FAB) liberou um novo lote com cerca de 30 relatos sobre Óvnis avistados em território nacional. Os documentos estão disponíveis no site do Arquivo Nacional e trazem testemunhos de pioltos que, em sua maioria, sobrevoavam a região Sul. Mas há relatos de casos no Sudeste e no Norte. >
Um dos relatos mais impressionantes data de 5 de fevereiro. Um piloto afirmou ter avistado entre cinco e seis objetos sem forma definida, mas que brilhavam como faróis, e se moviam tanto horizontal quanto verticalmente e em círculo. Segundo ele, a velocidade dos objetos seria de três a quatro vezes mais rápida que o som. O avistamento durou 30 minutos e ocorreu na região de Porto Alegre (RS). Os Óvnis estavam a cerca de 10 mil metros de altitude. >
Outro profissional da aviação, disse que, por volta das 2h de 21 de janeiro, quando sobrevoava a cidade paulista de Ilha Comprida, visualizou de quatro a cinco objetos com luzes brancas intermitentes a longa distância. A velocidade, segundo ele, era de “no mínimo 8 mach [oito vezes a velocidade do som]“. >
Em Belém (PA), por volta das 6h40 de 23 de agosto, outro piloto viu dois objetos estranhos em formato de estrela. Ele disse que tentou filmar a situação, mas que o objeto não apareceu nos vídeos ou nas fotos. >
Esse novo lote se soma ao grande acervo do Arquivo Nacional sobre esse tipo de fenômeno, composto tanto por documentos oficiais quanto por recortes de jornais e revistas. A primeira documentação da aparição de um OVNI no Brasil aconteceu em 1952, na Barra da Tijuca, no Rio, e foi registrada com nove fotografias. >
Pelo sim, pelo não, e lembrando daquele sujeito do começo do texto, melhor seguir o ditado espanhol: “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”. Ou não.>
com agências>
Humanidade dá mais um passo para vencer o câncer de pulmão >
O Reino Unido já está testando em humanos a vacina contra o câncer de pulmão produzida pela BioNTech. A empresa é a mesma que se associou a Pfizer para produzir uma das vacinas contra a covid-19. A tecnologia também é a mesma, a do RNA Mensageiro. O fármaco, ao contrário de uma vacina comum, não impede que a doença se instale. Na verdade, ele vai ensinar o organismo a identificar e combater as células cancerígenas. Médicos defendem que o tratamento é “muito mais preciso do que a quimioterapia, por isso não deve causar os mesmos danos colaterais às células saudáveis”, o que, por vezes, causa efeitos devastadores. >
O câncer de pulmão é o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020. No Brasil é o tipo de câncer que mais mata: 11,99 mortes por cada 100 mil habitantes por ano. É também a quinta principal causa de morte no mundo, com 1,7 milhões de casos diagnosticados por ano. >
Nessa fase, o laboratório vai testar o medicamento em 130 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC - a forma mais comum da doença) em parceria com seis hospitais. Esta é a primeira vez que a vacina da BioNTech é testada em humanos. O ensaio confirmará se há algum efeito colateral importante. Perante os resultados, os médicos afinam a vacina para estabelecer maior eficácia clínica até ela poder ser liberada para comercialização, o que pode acontecer até 2030.>
com agências>
meme da semana >
O futebol não seria o esporte mais popular do mundo não fosse todas possibilidades que ele abre para a zoação. Feliz com a classificação na Copa do Brasil, os torcedores do Bahia tripudiam da desclassificação do rival rubro-negro em memes como esse. >
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