Raças shih tzu, pug e buldogue podem ser proibidas no país

Projetos em tramitação no Congresso têm como justificativa a preservação da saúde e do bem-estar dos animais

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  • Flavio Oliveira

Publicado em 23 de março de 2024 às 16:00

Filhotes de shih tzu podem deixar de ser vistos no Brasil Crédito: Divulgação

O Brasil, já tão sofrido, pode perder parte de sua fofura. Dois projetos de leis que tramitam no Congresso querem proibir a venda e criação no território nacional de cães das raças shih tzu, pug e buldogue, entre outras. Antes de sair xingando os políticos nas redes sociais (não e que eles não mereçam, mas...), é bom se atentar que o assunto é mais sério que parece e merece, ao menos, reflexão. A justificativa é evitar o sofrimento desses animais. A proposta mais dura sugere que a violação da proibição seja punida conforme a Lei de Crimes Ambientais, que estipula pena de prisão de três meses a um ano, além de multa.

Essas raças têm como uma de suas características o focinho achatado. E por isso são conhecidos como animais braquicefálicos. Elas são resultado de um longo processo de “melhoramento genético”, entre aspas mesmo, porque o melhoramento aqui tem mais a ver com uma adequação ao mercado consumidor que com o objetivo de fazê-las mais resistentes a doenças, carrapatos, etc.

Nesse caso, o processo necessariamente não envolveu sofrimento aos bichos, ou manipulação do DNA em laboratório. Ele foi feito com base em cruzamentos entre espécimes que apresentavam focinhos mais curtos que o normal, gerando filhotes com a face cada vez mais achatada.

A ideia era a de atender ao público (tutores e futuro tutores) que passou a demonstrar mais interesses por raças e cães com aparência mais humanizada, com rosto infantil, fofo, encantador.

Para muitos veterinários aconteceu um “pioramento genético”. O cruzamento de cães com focinhos cada vez mais curtos resultou em diversas alterações físicas nas raças, prejudicando sua saúde e qualidade de vida. Em comparação com aqueles cachorros de focinho alongado, os braquicefálicos têm maior dificuldade em umedecer o oxigênio que alcança os pulmões. Além disso, a seleção por cruzamentos para reduzir gradativamente o tamanho do focinho provocou deformidades, a exemplo do estreitamento excessivo do espaço por onde o ar ingressa nos pulmões.

Assim, esses animais estão propensos a adquirir a Síndrome Braquicefálica, uma condição que impacta as vias respiratórias e cria problemas como narinas estreitas e uma traqueia subdesenvolvida, responsável por filtrar, umedecer e direcionar o ar para os pulmões. Essas raças também podem enfrentar o colapso traqueal, quando o tubo que conduz o oxigênio aos pulmões torna-se mais flácido, dificultando o direcionamento do ar para os pulmões.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) é autora de um dos projetos. O texto dela cita que na Holanda, desde 2014, foi implementada uma lei proibindo raças de cães com focinho achatado no país.

Ao justificar a medida, a parlamentar destaca que, frequentemente, a criação seletiva ignora os aspectos relacionados à saúde e bem-estar dos animais, podendo resultar no desenvolvimento de características físicas prejudiciais. Ela ressalta que os donos atuais de cachorros braquicefálicos não serão impactados pela eventual aprovação da lei. O outro projeto é do deputado Nilto Tatto (PT-SP).

Será o começo do fim do mundo?

O cenário de fim de mundo descrito em novembro do ano passado pelo cientista e professor Peter Becker começa a aparecer. Para quem não se recorda: seus estudos indicam a ocorrência de supertempestades solares entre 2024 e 2025. Esse fenômeno é resultado de explosões na coroa do sol que lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta, afetando o funcionamento da internet, de satélites de comunicação e no fornecimento de eletricidade.

Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas. Segundo ele, há o risco de a internet deixar de funcionar por meses e de panes constantes nas redes elétricas.

Nessa semana, por dois dias consecutivos, a mancha solar AR3615 sofreu uma erupção e causou blecautes em sinais de rádio na Terra, especialmente no Oceano Índico. Na terça (19), o Sol emitiu um flash de raios X na região ativa denominada AR3615. O evento foi classificado como M6.7 (médio), enquanto outras erupções de classes inferiores ocorriam em outras partes da estrela.

A mancha AR3614, a que gerava maiores expectativas para grandes tempestades, permanece tranquila e ainda não demonstrou nenhuma atividade.

O brasileiro precisa reaprender a ser feliz

O Brasil subiu duas posições no ranking global de felicidade. Ainda assim, é estranho que o país do Carnaval, que se enxerga como um povo alegre e festivo, ocupe apenas a 44ª posição dessa lista. A liderança como o país mais feliz do mundo, pelo sétimo ano seguido, ficou com a teoricamente fria Finlândia. Outros países nórdicos ocupam as posições seguintes: Dinamarca (2°), Islândia (3°) e Suécia (4°). Israel, que vive uma guerra, ocupa a quinta posição.

A felicidade passou a ser um tema cada vez mais estudado por cientistas. Entre as conclusões, como demonstra o ranking, está a de que, provavelmente, a felicidade está diretamente ligada à qualidade de vida. Mas independentemente de qualquer coisa, a ciência também descobriu que a felicidade pode ser aprendida.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, por exemplo, chegou a uma espécie de receita para ajudar as pessoas a serem felizes. Segundo os pesquisadores, quem usou o método desenvolvido por eles relatou ter aumentado entre 10% a 15% o sentimento de bem-estar.

Entre as atividades que ajudam a nos deixar mais felizes, segundo a pesquisa, estão: conversar com estranhos; dar presentes a outras pessoas; ter boa qualidade de sono; caminhar na natureza; praticar atos de bondade; praticar meditação; prestar atenção ao que acontece de positivo a cada dia; praticar atividade física e praticar a gratidão.

MEME DA SEMANA

null Crédito: Reprodução da internet

Não usar o nome do senhor em vão é um dos dez mandamentos. No entanto, é Deus para cá, e Jesus para lá em diversas situações, a maioria delas nada angelicais. Como a humanidade parece mesmo não ter jeito, melhor mudar de deus, ou deuses, ou mudar o nome dele(s). O inferno é logo aqui.

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