Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

A força e o poder da cantora Nicki Minaj, a rainha lasciva do rap

  • Foto do(a) author(a) Hagamenon Brito
  • Hagamenon Brito

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Em sua essência, o xadrez é um jogo de estratégia, com a rainha sendo a peça mais poderosa do tabuleiro. As dinâmicas do competitivo showbiz do rap americano são familiares para Nicki Minaj, tanto como artista quanto criadora em uma indústria que nem sempre quis dar espaço para mulheres talentosas que seguem as suas próprias regras.  A rapper americana Nicki Minaj lança o ótimo Queen e atinge o primeiro lugar no iTunes em 86 países (Divulgação) No seu quarto e ótimo álbum de estúdio, Queen (Universal Music), Barbie, como a rapper nova-iorquina de origem caribenha também é chamada, celebra e abraça o seu poder e influência na cultura pop do século XXI.

Não por acaso, o trabalho atingiu na semana passada o topo das paradas do iTunes (em 86 países) e da Apple, além de rivalizar com o rapper Travis Scott, fenômeno da temporada, a liderança do ranking de álbuns da revista Billboard (EUA).

Com um tempo total de jogo de pouco mais de 60 minutos, Queen é um banquete que oferece de quase tudo um pouco, desde a produção sagaz do hip hop clássico ao trap, dancehall, reggae e o toque pop singular de Minaj.

Nas rimas, reflexões sobre relacionamentos, a natureza do sucesso, farpas e ciúmes profissionais - e sexo, muito sexo, porque a Rainha do Rap é uma MC desinibida, a ponto de dizer na canção Barbie Dreams que o seu amigo e colaborador Drake "vale centenas de milhões, sempre me compra coisas e tal/ Mas eu não sei se minha pussy está molhada ou se ele está chorando e tal”.  Ela brinca sexualmente com outros rappers também em Barbie Dreams, incluindo The Game, 50 Cent (“Eu tentei foder o 50 por uma hora poderosa”), DJ Khaled, Young MA e Eminem, seu convidado em Majesty, junto com o londrino Labrinth.

Minaj sempre precisa de um adversário para prosperar, seja um inimigo real (como a rapper Cardi B na deliciosa vibe caribenha de Ganja Burns) ou brincando com seus homeboys.

Além de Eminem (que, segundo o comediante Marlon Wayans, é o único branco que pode chamar um negro de nigger, porque recebeu um cartão permissão de Dr. Dre) e Labrinth, o álbum tem participações especiaisde Lil Wayne (Rich Sex), The Weeknd (Thought I Knew You), Swae Lee (Chun Swae), Future (Sir), Ariana Grande (Bed) e Foxy Brown (Coco Chanel), que Minaj considera a sua maior influência feminina.

Antes de Barbie conquistar o trono na era 2000, existiram algumas rappers importantes, como Missy Elliott (de grande importância histórica), a diva Lauryn Hill,  Lil’ Kim e Foxy Brown, nos anos 1990, mas nenhuma se autoproclamou rainha do rap e alcançou tanto poder quanto ela.

***

5 CURIOSIDADES SOBRE NICKI MINAJ

1. Onika Tanya Maraj  é o nome de batismo da cantora americana nascida em Trinidad e Tobago. Ela mudou-se para NYC com 5 anos 

2.  É a rapper com maior número de seguidores nas redes sociais: 90,3 milhões no Instagram e 10,2 milhões no Twitter

3.  É a artista feminina solo recordista de entradas na parada de singles (Hot 100) da Billboard: 93 vezes, superando Aretha Franklin (73 vezes) 

4. O jornal The New York Times considerou, em 2012, que Minaj é a rapper mais influente de todos os tempos

5. Nunca veio ao Brasil, mas disse no Twitter, em ju- nho, que planeja vir em 2019 e escreveu no final: Fora Temer!

***

Veja os Videoclipes de Ganja Burn e Bed (com participação de Ariana Grande)

***

SÉRIE SWITCHED ABORDA TROCA DE CORPOS EM TOM SOMBRIO Minissérie japonesa com seis episódios, Switched (“trocado” em inglês) estreou dia 1º de agosto na Netflix e foge das habituais comédias teens românticas. Em tom sombrio, narra uma misteriosa troca de corpos entre duas adolescentes de 16 anos, Ayumi, a garota rica e mais popular da classe, e Umine, sua colega gordinha, pobre e sofrida (e que comete suicídio logo no 1º episódio). Rejeição social e bullying são discutidos na trama dramática que evolui para um quadrado amoroso.

Veja o trailer da série

***

RAPPER TRAVIS SCOTT CHEGA AO TOPO COM O ÓTIMO ASTROWORLD Apadrinhado por Kanye West e pai da filha da digital  influencer e milionária Kylie Jenner, o texano Travis Scott, 26 anos, atingiu o topo da parada Billboard com o seu terceiro e melhor álbum, Astroworld (Sony Music). Cheio de boas canções (como Stargazing, Sicko Mode e a R&B Wake Up), o rap psicodélico de Travis recebe o auxílio dos convidados Drake, Stevie Wonder (o mestre toca gaita em Stop Trying to Be God), Frank Ocean, The Weeknd, John Mayer e Thundercat.

Assista o videoclipe de Stop Trying to Be God