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19 mortes: comandante e dono de embarcação são condenados na tragédia de Mar Grande

Advogado de um dos réus diz que vai recorrer

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 10:05

Cavalo Marinho I
Cavalo Marinho I Crédito: Marina Silva/Arquivo CORREIO

A seis dias de completar oito anos de uma das maiores tragédias na Baía de Todos-os-Santos, quando 19 pessoas morreram e 59 ficaram feridas em 24 de agosto de 2017 em Mar Grande, o comandante e o dono da embarcação Cavalo Marinho I foram condenados pela Justiça. Ambos foram sentenciados a nove anos e 13 dias, nesta terça-feira (19), no Fórum da Comarca de Itaparica. No entanto, eles aguardam em liberdade até o julgamemento do recurso.  

“Como eles colaboraram com toda a instrução processual, têm residência fixa, a juíza decidiu que eles podem esperar a decisão do recurso em casa. O prazo para a gente recorrer da decisão é de 15 dias”, declara o advogado Antônio Leite Matos, que defende o comandante Osvaldo Coelho Barreto. O recurso será encaminhado ao colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJBA). O outro condenado é o empresário Lívio Garcia Galvão.  

OLeite Matos diz que vai recorrer da decisão
OLeite Matos diz que vai recorrer da decisão Crédito: Evando Veiga/Arquivo CORREIO

Na tragédia, 19 pessoas morreram e 59 ficaram feridas. A embarcação adernou cerca de 10 minutos após sair do cais de Mar Grande, na cidade de Vera Cruz, com 120 pessoas a bordo, sendo 116 passageiros e quatro tripulantes. 

Em junho deste ano, a Justiça Federal determinou que a União, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos da Bahia (Agerba) e a empresa CL Transportes Marítimos paguem uma indenização de R$ 50 mil por danos morais a um dos sobreviventes. A decisão cabe recurso. 

Cavalo Marinho I por Betto Jr/Arquivo CORREIO