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Ranking das seleções campeãs da Copa do Mundo é corrigido

  • Foto do(a) author(a) Paulo Leandro
  • Paulo Leandro

Publicado em 12 de outubro de 2022 às 05:10

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

A diretoria desta coluna decidiu alterar alguns dos campeões mundiais.

Em 1930, ficou mantido o Uruguai, ampliando para tricampeão, ao considerar 1924 e 1928 como Copas do Mundo, justificando-se aqueles Jogos Olímpicos como competições do porte da Taça Jules Rimet.

Já as Copas de 1934 e de 1938 foram retificadas, por ter a Itália as utilizado como propaganda do fascismo. Tchecoslováquia ficou com o título de 1934 e a Áustria, melhor seleção do mundo, anexada pela Alemanha nazista, é a nova campeã de 1938.

Pelo empenho na construção do Maracanã, além do melhor futebol apresentado durante a maior parte da Copa, 1950 ficou com o Brasil, país-sede, corrigindo-se a falha humana da derrota para a bravíssima Celeste na finalíssima.

Já a Copa de 1954 ficou com a Hungria de Puskas, uma vez ter sido a Alemanha beneficiada pela violência sobre o craque húngaro, além de ter um gol inexistente a favor e um existente surrupiado à Maravilha Magiar na decisão.

1958 não mudou: Brasil campeão, não apenas pela qualidade de seu futebol, mas também pela superação do racismo pois acreditavam-se serem nossos craques destemperados e até “selvagens”, devido à cor da pele.

Em 1962, é a primeira Copa ganha por um jogador: Garrincha. Na Copa de 1966, a Inglaterra devolveu a taça, devido ao escandaloso roubo no terceiro gol na final sobre a Alemanha: Portugal de Eusébio é o verdadeiro campeão.

Em 1970, a conquista brasileira valeu por duas, tendo em vista o banco de reservas tão bom quanto o timaço em campo.

A Copa seguinte foi retificada, nada de Alemanha, a campeã foi a Holanda de Cróife e Neeskens, devido à Revolução do Carrossel.

Holanda sagrou-se bicampeã em 1978, retirada à Argentina o laurel em razão da brutalidade da ditadura ali instalada, cabendo reprimenda ao Brasil por acumpliciar-se aos fãs da tortura.

Já a de 1982 cabe melhor ao Brasil de Telê Santana, uma vez ser inadmissível o convívio com tamanha injustiça de não terem o doutor Sócrates e companhia levantado aquela Copa.

Em 1986, Maradona é um campeão maior em relação a seu selecionado, devido ao milagre do gol da mão de deus e o outro celestial, quando ele catou vários ingleses.

A Copa de 1990 ficou com os gardelitos, invertendo-se o placar da final com os alemães, mas no Mundial dos EUA, em 1994, não apenas o campeão foi corrigido, mas a final Brasil x Itália foi substituída por Romênia de Hagi x Bulgária de Stoichkov, sagrando-se os búlgaros campeões do mundo.

Em 1998, por toda a bruma de mistério envolvendo aquela final contra a França, o torneio ficou sem campeão. A Bélgica é a merecedora em 2002, por ter sido garfada contra o Brasil em gol de cabeça sem falta.

2006, deixa com a França de Zidane, enquanto 2010 fica com a Holanda tricampeã, em vez do chatinho tico-tico-no-fubá espanhol. Já a de 2014 é da Argentina, cabendo punição ao Brasil por ter jogado daquele jeito contra a Alemanha, parecendo de propósito.

A Copa mais recente também pode ficar com a França Preta, considerando a correção histórica de terem reforçado-se os franceses com afro-capturados das tribos invadidas.

Publiquem-se as correções e contem agora como ficou o ranking dos verdadeiros campeões do mundo, após retificada a “realidade”.

Paulo Leandro é jornalista e professor Doutor em Cultura e Sociedade.